A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (2) que vai reduzir em 5,6 % o preço de venda da gasolina A para as distribuidoras a partir desta terça-feira (3). Com o ajuste, o valor médio nas refinarias cai de R$ 3,02 para R$ 2,85 por litro, uma diminuição de R$ 0,17. É o primeiro corte na gasolina em 2025 e o primeiro desde outubro de 2023.
Segundo cálculos da estatal, considerando a mistura obrigatória de 27 % de etanol anidro e 73 % de gasolina A, o recuo deve representar cerca de R$ 0,12 por litro para o consumidor na bomba, caso a queda seja integralmente repassada por distribuidoras e postos.
“A redução reflete a nossa política comercial, que busca o equilíbrio com o mercado internacional e, ao mesmo tempo, suaviza volatilidades para o consumidor brasileiro”, informou a companhia em nota.
Impacto na inflação
Os combustíveis pesam diretamente nos índices de preços ao consumidor. O corte na gasolina — somado às reduções acumuladas no diesel desde maio, que já somam 4,66 % — deve colaborar para aliviar o IPCA dos próximos meses, especialmente os itens de transporte e alimentos, que sofrem com os custos logísticos.
Para que o desconto chegue ao bolso do motorista, órgãos de defesa do consumidor recomendam ficar atento aos preços exibidos nas bombas e denunciar casos de repasse parcial ou ausência de repasse aos Procons estaduais.
Apesar da queda, o preço final ao consumidor inclui impostos federais e estaduais (Cide, PIS/Cofins e ICMS), além das margens das distribuidoras e dos próprios postos. A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis (Fecombustíveis) estima um intervalo de dois a cinco dias para que a nova cotação se reflita nos postos das grandes capitais; em regiões mais afastadas, o prazo pode ser maior por conta da logística rodoviária.
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