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Ela foi levada ao pronto-socorro, mas já chegou à unidade sem vida, menos de 24 horas após ingerir o doce.Adolescente diz que não queria matarÀs autoridades, a adolescente afirmou que não teve intenção de matar Ana Luiza e que acreditava que a colega se recuperaria, assim como aconteceu com outra vítima que ela também havia envenenado duas semanas antes. A motivação, segundo ela, teria sido ciúme.A investigação revelou que este não foi o primeiro ato criminoso da adolescente.Duas semanas antes, no dia 14 de maio, ela envenenou outra colega utilizando o mesmo método: comprou um bolo de pote de sabor leite ninho e um cone de chocolate, pagou R$ 24 no total, ingeriu o cone e guardou o bolo na geladeira.No dia seguinte, preparou novamente um brigadeiro branco, adicionou o óxido arsênico e enviou o bolo à colega por meio de um motoboy, junto a um bilhete escrito à mão. A vítima consumiu o doce, passou mal, mas sobreviveu.Assim como no caso de Ana Luiza, a adolescente confessou que o motivo do envenenamento foi ciúme, pois acreditava que a colega havia interferido em relacionamentos afetivos dela.O que se sabe sobre a morteDe acordo com o boletim de ocorrência, Ana Luiza sofreu uma parada cardiorrespiratória de aproximadamente 20 minutos.Ela chegou ao pronto-socorro em estado grave, apresentando cianose (coloração azulada na pele causada por falta de oxigênio), hipotermia, ausência de batimentos cardíacos e sem respiração. Apesar dos esforços da equipe médica, a jovem não resistiu.A causa da morte foi apontada como intoxicação alimentar. O caso foi registrado como morte suspeita pela Delegacia de Itapecerica da Serra. A polícia apreendeu o bolo, a embalagem, um pacote de doces e o bilhete enviados à vítima.