Usinas Fotovoltaicas
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Segundo ele, mesmo com a cobrança progressiva da TUSD Fio B, determinada pela Lei nº 14.300/2022, os projetos continuam sendo altamente rentáveis. O barateamento dos equipamentos, como painéis e inversores, contribuiu significativamente para tornar o investimento mais atrativo. “Hoje, quem instala uma usina solar tem um retorno médio entre 1,6 e 3 anos. Não há outro investimento legal, com impacto ambiental positivo, que entregue essa rentabilidade”, reforça.Além disso, o mercado conta com linhas de crédito específicas, como o FNE Sol, do Banco do Nordeste, que financia projetos de energia solar com condições atrativas. “Praticamente todos os bancos oferecem algum tipo de financiamento para esse setor”, destaca Marcos.Para o presidente da ABS, a energia solar é uma solução concreta e vantajosa tanto para residências quanto para empresas. “Energia solar pode ser uma grande saída para aumentar a lucratividade das empresas, além de ser um excelente investimento do ponto de vista financeiro. Contribuir com a transição energética, empregando projetos de energia solar, nunca foi tão fácil e vantajoso”.
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Uma boa forma de iniciar a busca por bons parceiros que podem ajudá-lo com a instalação do sistema é visitar o site da ABS e ver as empresas associadas que podem ajudar a estarem mais próximos da liberdade energética.Isso se faz necessário, já que a energia solar tem papel central na transição energética brasileira, que busca reduzir a dependência de fontes fósseis e aumentar a participação de matrizes limpas e renováveis. “Essa transformação é fundamental para o cumprimento das metas ambientais nacionais, como as estabelecidas no Acordo de Paris, e para fortalecer a segurança energética do país diante de crises climáticas e oscilações do setor elétrico”, afirma Rêgo.Ações institucionais e fortalecimento do setorA atuação da ABS vai além do fomento ao investimento. Em 2025, a entidade estreou um projeto de roadshow por cidades do interior da Bahia, com o objetivo de promover a energia solar como alternativa viável para diversos setores da economia, como o agronegócio, o comércio e os pequenos empreendimentos. O roteiro começou em janeiro, por Feira de Santana (Recôncavo), seguiu por Porto Seguro (Sul) e Juazeiro (Norte) e, até o final do ano, mais três cidades devem ser visitadas: Irecê, Vitória da Conquista e Luís Eduardo Magalhães.As ações itinerantes buscam dialogar com prefeitos, empresários e comunidades locais, destacando casos de sucesso e apresentando soluções técnicas acessíveis. “Interiorizar a discussão e mostrar que essa tecnologia é acessível é fundamental para democratizar o acesso à energia limpa”, avalia João Lacerda, diretor regional da ABS. “Além disso, o contato direto com as comunidades permite identificar demandas regionais e adaptar estratégias de incentivo e formação”, completa.
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A ABS também tem ampliado o diálogo com o poder público. Em maio, representantes da associação participaram de uma audiência pública em Brasília para discutir a regulação do setor e defender a ampliação de incentivos fiscais e programas de financiamento voltados à energia solar. A entidade apresentou dados sobre o impacto positivo da geração distribuída na economia regional e propôs ajustes normativos para ampliar o acesso à tecnologia.Outra iniciativa simbólica foi a proposta de criação do Dia Municipal da Energia Solar em Salvador, sugerida por Marcos Rêgo e pelo conselheiro da ABS, Geovane Luania. A ideia foi acolhida pelo vereador André Fraga, que lançou uma consulta pública para instituir a data em 3 de maio, Dia do Sol. A proposta também visa estimular ações de educação ambiental nas escolas e campanhas de conscientização sobre o uso racional da energia.“Essas iniciativas têm papel importante para sensibilizar a sociedade e colocar a energia solar no centro do debate sobre sustentabilidade e desenvolvimento regional”, pontua Geovane. “Acreditamos que o fortalecimento do setor passa não só por investimentos, mas também por uma mudança cultural em relação ao uso da energia”, completa.Sobre a ABSFundada em 2018, a Associação Baiana de Energia Solar Fotovoltaica (ABS) representa as empresas do setor no estado e atua na capacitação técnica, assessoria jurídica, articulação política e fortalecimento do associativismo. Hoje com mais de 90 empresas associadas, a ABS é uma das principais entidades regionais de energia solar do país. Mais informações em: https://abahiasolar.org.br.