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Entre as novidades da reforma, estão a réplica de um tiranossauro rex, espaços de convivência e melhorias em locais já queridos pelo público, como o aviário. A zebra, os jacarés e hipopótamos são partes surpreendentes da visita.
| Foto: Priscila Melo | Ag. A TARDE
No zoo baiano, não há girafas, elefantes ou leões, espécies nada comuns para o habitat brasileiro e, principalmente, baiano. Com um propósito claro de conservação de espécies, o parque se preocupa em abrigar animais típicos da fauna local. “Eu vou começar um trabalho de conservação com um mico leão baiano, que é daqui, do sul da Bahia, ou eu vou trabalhar com uma girafa? Como vou fazer preservação com esse animal? É um animal majestoso, mas não é da nossa fauna”, explica Ana Cely Lima, bióloga e gestora e técnica do Parque Zoobotânico.Novos espaçosApós a reforma, os visitantes poderão conhecer a réplica de um tiranossauro rex e os fósseis de uma baleia jubarte, bem como de uma orca e de um golfinho. No museu, é possível fazer uma viagem pela história e pela ciência, observar os enormes esqueletos de uma girafa e de um rinoceronte, além de ver animais taxidermizados.
| Foto: Priscila Melo | Ag. A TARDE
No aviário, que ganhou nova estrutura, é possível mergulhar num lugar encantando com as cores e os cantos de araras azuis, papagaios e guarás, esses últimos, que com suas penas avermelhadas, roubam a atenção de quem visita a redoma.Uma noite no zoológicoAlguns das espécies que mais despertam curiosidade, como o lobo-guará e as onças, por serem animais de hábitos noturnos, embalaram na chuva que caía nesta manhã para descansar e não estavam à vista. A visitação noturna ao parque, no entanto, ainda não será retomada. “Ainda não retomamos as atividades [noturnas] por causa do tempo chuvoso. Assim que o tempo firmar, a equipe irá avaliar a possibilidade de reabertura de novas datas”, afirma a gestora.Áreas de convivênciaO zoo, que, tradicionalmente costuma receber famílias e grupos, não apenas para o passeio, mas também parar comemorar aniversários ou fazer piqueniques, agora ganhou diversas áreas de convivência, ideais para fazer uma pausa no passeio e aproveitar o oásis natural no meio da cidade.AcessibilidadeTodas as áreas para visitantes do parque são acessíveis, incluindo o prédio dedicado à educação ambiental, que abriga atividades pedagógicas como palestras e o Cine Zoo, e podem receber visitantes com necessidades específicas.Os animais são retirados da natureza?A ideia do zoológico é questionada por alguns públicos, por supostamente, retirarem animais de seus ambientes naturais. Ana Cely explica que a vinda de animais não funciona dessa forma. Animais chegam de manejos de resgate, geralmente de cativeiros, outros, já são nascidos em outros zoológicos. “O parque não tira o animal do seu ambiente, do seu habitat. Os zoológicos fazem trocas de animais entre si, que são animais excedentes, eles nascem no zoo. As trocas são feitas pensando na conservação animal. A gente não tem interesse em receber animais da megafauna [de grande porte] porque a gente quer trabalhar com conservação”, explica.