Vacinas contaminadas eram armazenadas na Saúde de Ilhéus

Mofo, infiltrações, falta de climatização, salas de vacinas contaminadas e com armazenamento impróprio. Essas foram algumas irregularidades apontadas no  relatório de auditorias sobre a assistência à saúde pela prefeitura de Ilhéus à população, que constatou irregularidades na prestação de serviço, no exercício de 2003, gestão do ex-prefeito, Mário Alexandre, conhecido como Marão (PSD), o qual foi multado em R$ 5 mil reais.

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O objetivo da auditoria foi avaliar a qualidade do atendimento na Atenção Primária à Saúde (APS) do município, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).De acordo com o relatório, as principais irregularidades encontradas foram nas estruturas físicas dos postos de atendimento; falta de equipamento ou equipamento danificado; inexistência de inventário atualizado dos bens móveis das unidades visitadas; a ausência de plano de encargos destinados aos profissionais da área da saúde; falta de capacitação permanente para os profissionais de atenção básica e para os novos servidores; equipes de saúde incompletas nas USF; e inconformidades na identificação da proporção de servidores efetivos e temporários nas unidades visitadas.Quando notificado sobre os resultados das auditorias, o então prefeito se comprometerá a sanar de pronto todas as deficiências e qualificar a administração do sistema de saúde.A equipe técnica responsável pelo relatório constatou que as mudanças introduzidas na Unidade de Saúde da Família de Couto (zona rural) e na USF Nossa Senhora de Olivença não foram suficientes para acabar com os problemas e que foram feitas novas intervenções para garantir a qualidade e a segurança na prestação dos serviços de Atenção Primária à Saúde.O TCM vai fazer o monitoramento regular, com o objetivo de fiscalizar se as recomendações expedidas no relatório foram atendidas pelo atual prefeito. A decisão cabe recurso.

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