
O chefe da facção, ao lado da esposa, era responsável pelo setor financeiro da organização em 43 cidades do estado. O principal suspeito da operação não tinha passagens criminais e levava uma vida de luxo, segundo a polícia. Operação Eclipse para desarticulação de uma facção criminosa
PJC-MT
O chefe de uma facção criminosa, a esposa dele e um empresário de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, foram alvos da terceira fase da Operação Eclipse, deflagrada nesta quinta-feira (5) pela Polícia Civil de Mato Grosso. A ação foi conduzida pela Delegacia de Polícia de Água Boa, a 736 km de Cuiabá.
Segundo as investigações, o grupo criminoso movimentou mais de R$ 22 milhões com o tráfico de drogas. A liderança da facção, ao lado da esposa, era responsável pelo setor financeiro da organização em 43 cidades do estado. Eles contavam com o apoio de um empresário, que atuava na lavagem de dinheiro.
De acordo com a polícia, o principal investigado não tinha passagens criminais e levava uma vida de luxo, com imóveis de alto padrão, caminhonetes de valor elevado e uma chácara de lazer em Rondonópolis. Ele também costumava ostentar viagens para resorts. A esposa, que também mantinha um estilo de vida sofisticado, com gastos expressivos em roupas e salões de beleza.
Ao todo, cinco integrantes da cúpula da facção foram presos, além do casal e do dono de uma loja de roupas, outros dois outros homens que também atuavam no setor financeiro da organização criminosa foram detidos.
Durante a operação, foram cumpridas cinco ordens de prisão, além de 16 mandados de busca e apreensão. Também foram determinados o sequestro de bens, imóveis e veículos, avaliados em mais de R$ 1 milhão, e o bloqueio de contas bancárias com valores que podem chegar a R$ 7 milhões.
As ordens judiciais foram cumpridas nas cidades de Água Boa, Rondonópolis e Canarana.
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