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Ainda de acordo com o diretor, cerca de 600 famílias integram o movimento e, em sua maioria, elas são comandadas por mulheres, mães solo. O empreendimento está desativado desde 2020, período da pandemia do Covid-19.O que diz a defesa do antigo hotel em PatamaresEm conversa com o Portal A TARDE, o advogado Paulo Vieira, representante da ANAK Consultoria Imobiliária S/A, empresa responsável pela administração do prédio, foi questionado se o prazo para reintegração de posse havia sido renovado, já que o prazo dado pela Justiça se esgotou, na quarta-feira, 4, e o local ainda está ocupado.
Mulheres, crianças e idosos são maioria na ocupação
| Foto: José Simões/ Ag. A TARDE
“Foi certificado nos autos que o prazo de 72 horas para os invasores deixarem o imóvel já se exauriu, restando agora os trâmites burocráticos para o cumprimento forçado da medida. Há questões técnicas para a execução da ordem, que estão sendo observadas para a implementação”, afirmou o defensor.Decisão judicialEm uma decisão, datada dessa sexta-feira, 6, a juíza de direito Luciana de Carvalho Correia de Mello determina que a Comissão Regional de Soluções Fundiárias, órgão vinculado ao Tribunal de Justica da Bahia (TJBA), avalie o caso [ocupação] e, se pondendo, realize uma visita técnica e adote outras providências pertinentes.Ainda no documento assinado eletronicamente, a magistrada reforça a necessidade de urgência e diz: “Salientando que se trata de operação de cumprimento de decisão judicial necessária a prover pronta resposta que evite consolidação e ampliação de ocupação irregular”.No entanto, ela finaliza a decisão alertando que “a expedição de mandado de reintegração de posse deverá aguardar a manifestação da Comissão Regional de Soluções Fundiárias do TJBA. Comunique-se ao Ministério Público do Estado da Bahia e à Defensoria Pública do Estado da Bahia sobre a existência da presente ação”.