398 pratos concorrem no concurso que premiará as melhores Merendeiras de Goiás

A alimentação escolar tem recebido atenção cada vez maior do Governo de Goiás. As ações voltadas à melhoria do atendimento aos estudantes — muitos dos quais não têm acesso a uma alimentação balanceada em casa — marcam a atual gestão estadual.

Na segunda edição do Concurso Sabores da Escola, que vai eleger a melhor merendeira da rede pública estadual de ensino, foram inscritas 398 receitas, que seguem, agora, para a fase de validação. As inscrições foram realizadas em duplas, com o objetivo de garantir igualdade na execução dos pratos.

Premiação

Ao todo, serão investidos mais de R$ 63 mil em prêmios. O primeiro lugar receberá R$ 30 mil; o segundo, R$ 15 mil; o terceiro, R$ 9 mil; e o quarto R$ 6 mil e o quinto colocados receberão R$ 3 mil cada.

A fase atual do concurso, conduzida pela equipe de nutricionistas da Gerência de Alimentação Escolar da Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc/GO), consiste na análise das receitas inscritas, com base nos critérios definidos em edital.

As receitas devem priorizar o uso de alimentos in natura ou minimamente processados, respeitando as necessidades nutricionais dos estudantes, os hábitos e a cultura alimentar locais, além de promover a sustentabilidade, a sazonalidade e a diversificação agrícola da região.

Avanços na alimentação escolar

Além do concurso, o Governo de Goiás anunciou, agora em junho, mais um reajuste dos valores repassados às unidades escolares para a aquisição de alimentos.

Atualmente, o orçamento da alimentação escolar da rede estadual ultrapassa R$ 100,3 milhões. Com o reajuste, o valor total destinado à merenda escolar chegará a R$ 235,7 milhões.

Os repasses variam de acordo com a etapa, modalidade e categoria de ensino, contemplando todos os estudantes da rede estadual. Para alunos do Ensino Fundamental e Médio, por exemplo, o valor diário passará de R$ 0,74 para R$ 1,49.

Grupos específicos, como os atendidos pelo programa Mais Merenda — que inclui estudantes em situação de vulnerabilidade e usuários do transporte escolar — também terão aumento significativo: o valor passará de R$ 1,24 para R$ 3,00 por dia.

As escolas indígenas, quilombolas e as escolas família-agrícola também terão reajustados os recursos específicos para o fortalecimento da alimentação de seus estudantes.

No caso dos alunos dos Centros de Ensino em Período Integral (Cepis), o valor per capita diário passará de R$ 2,84 para R$ 7,30.

Repasses em dia e aumento histórico

Desde 2019, os repasses para a alimentação escolar são realizados rigorosamente em dia. Esse compromisso marca uma mudança significativa em relação ao cenário anterior. No início da gestão do governador Ronaldo Caiado havia uma dívida herdada de R$ 10,3 milhões referente ao ano de 2018, que foi totalmente quitada.

Naquele período, os recursos anuais destinados à alimentação dos estudantes não chegavam a R$ 30 milhões. Um exemplo do avanço é o valor per capita da alimentação para estudantes da Educação Especial, que passou de R$ 0,17 em 2018 para R$ 1,05 em 2024 — um aumento superior a 500%.

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