An image grab from footage released by Freedom Flotilla Coalition on June 9, 2025 shows activists on board the Gaza-bound aid boat Madleen, with their hands in the air, as they are being intercepted by the Israeli forces in international waters before reaching the blockaded Palestinian territory. The boat was redirected to Israel’s shores, preventing the activists onboard, including Swedish campaigner Greta Thunberg and European parliament member Rima Hassan, from reaching the Gaza Strip. (Photo by Freedom Flotilla Coalition / AFP) / RESTRICTED TO EDITORIAL USE – MANDATORY CREDIT “AFP PHOTO / FREEDOM FLOTILLA COALITION ” – NO MARKETING NO ADVERTISING CAMPAIGNS – DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS
| Foto: Freedom Flotilla Coalition / AFP
Pouco depois, o Ministério das Relações Exteriores de Israel informou que o barco estava “navegando em segurança em direção à costa de Israel”, que os passageiros estavam “ilesos” e que deveriam ser “repatriados para seus países de origem”.”Está previsto que os passageiros retornem aos seus países de origem”, destacou o Ministério das Relações Exteriores.
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Em seguida, o Ministério das Relações Exteriores de Israel publicou uma foto da ativista Greta Thumberg afirmando que ela estava “segura e de bom humor” enquanto estava a caminho de Israel.Thiago Ávila e Greta Thumberg divulgaram vídeos no Instagram que foram gravados antes da detenção de Israel.”Se você está assistindo este vídeo, fomos interceptados e sequestrados em águas internacionais”‘, disse a ativista Greta Thunberg.”Eu sou Thiago Ávila, sou um cidadão brasileiro e membro da Coalizão Flotilha da Liberdade, e se você está assistindo a esse vídeo, isso significa que eu fui preso ou sequestrado por Israel ou por alguma outra força cúmplice no Mediterrâneo na nossa viagem rumo a Gaza para romper o bloqueio”, diz o brasileiro no vídeo.O Irã, inimigo declarado de Israel, condenou a interceptação do navio e a classificou como um “ato de pirataria”. A Turquia classificou a operação como um “ataque odioso” efetuado em águas internacionais, o que constitui “uma violação flagrante do direito internacional”.Coalizão da Flotilha da LiberdadeO veleiro da Coalizão da Flotilha da Liberdade (FFC, na sigla em inglês), zarpou da Itália no dia 1º de junho com o objetivo de entregar ajuda à Faixa de Gaza.Doze ativistas de vários países (França, Alemanha, Brasil, Turquia, Suécia, Espanha e Países Baixos) viajam no ‘Madleen’, que pretendia “romper o bloqueio israelense” ao território palestino, que enfrenta uma situação humanitária catastrófica após mais de um ano e meio de guerraQuem é Greta ThumbergGreta Thumberg é uma ativista sueca de 22 anos. Ela se tornou conhecida mundialmente por sua “greve escolar pelo clima”, quando tinha 15 anos. Na ocasião, seus discursos alertando para a emergência climática ficaram famosos. Ela foi presa diversas vezes durante protestos, e em 2019, foi eleita pela revista Time como Personalidade do Ano. Greta também foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz entre 2019 e 2023.Guerra Israel-HamasA guerra em Gaza entre Israel e o Hamas começou após o ataque sem precedentes do movimento islamista palestino executado em território israelense em 7 de outubro de 2023.O ataque provocou a morte de 1.218 pessoas do lado israelense, a maioria civis, segundo um levantamento da AFP baseado em dados oficiais.Das 251 pessoas sequestradas naquele dia, 55 continuam em cativeiro em Gaza, e, desta, pelo menos 31 morreram, segundo as autoridades israelenses.
Gaza
| Foto: EYAD BABA / AFP
Até o momento, mais de 54.880 palestinos, a maioria civis, morreram na operação militar israelense, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, considerados confiáveis pela ONU.Em 2010, uma flotilha internacional de oito navios de carga com quase 700 passageiros, que partiu da Turquia em uma tentativa de romper o bloqueio da Faixa de Gaza, foi interceptada por uma operação militar israelense que terminou com 10 ativistas mortos.