É difícil falar, porque não foi só o Dorival. Também passaram o Diniz, o Ramon Menezes, e sabemos a turbulência que estava a Seleção. Fora de campo estava uma bagunça. Querendo ou não, isso nos afetava dentro de campo”, disse o centroavante.
Richarlison – Atacante da Seleção Brasileira
Após um período fora das convocações, Richarlison retornou a ser chamado na primeira lista divulgada pelo treinador Carlo Ancelotti, indicando a confiança do comandante sobre o seu trabalho. O atacante listou uma série de problemas que influenciava no mal desempenho dos jogadores em campo, e destacou o tempo “para trabalhar” como trunfo para o “final feliz” da Era Ancelotti na Amarelinha.”Sei lá, esse meio político da CBF e tudo mais, a imprensa atacava todo mundo, era uma bagunça danada, o treinador não tinha tempo para trabalhar. Creio que agora deu uma mudada, o Mister vai ter um pouco mais de tempo e é isso. Eu estava machucado, doido para estar aqui e ajudar, mas naquele momento eu não poderia fazer nada. Era muita coisa envolvida em torno de nós, jogadores. Era difícil estar disputando os jogos”, afirmou em entrevista ao portal GE.Desde de os tempos de Everton, da Inglaterra, trabalhando com o treinador italiano, Richalison é, talvez, o jogador da Seleção Brasileira com mais respaldo para falar sobre o trabalho dele. Questionado sobre o diferencial, que o levou à conquista de tantos títulos, o atacante destacou a “amizade com os jogadores”.”Acho que a amizade com os jogadores (é o diferencial). No dia a dia, se você fica de lado, ele já chega resenhando, conversando, e sempre nos ensinando também. Nos chama na salinha para conversar, na época de Everton eu já tomei muito esporro, mas é um treinador vencedor e espero que seja feliz com a camisa da Seleção”, concluiu.Com Richarlison em campo, o Brasil enfrenta o Paraguai, nesta terça-feira, 10, às 21h45, na Neo Química Arena, em São Paulo, com chances de garantir a classificação na Copa do Mundo de 2026, pela Eliminatórias Sul-Americanas.