Rowenna Brito, secretária de educação do estado da Bahia
| Foto: Loren Beatriz /Ag. A TARDE
Laboratório de produção de notíciasEm parceria com o Instituto Anísio Teixeira, o A TARDE Educação realizou o laboratório que leva a prática do jornal para as escolas para auxiliar docentes na aplicação de temas atuais com a finalidade de ampliar o projeto de educação midiática. A pedagoga do A TARDE Educação, Jéssica Gouveia, afirmou que o projeto já faz parte da Base Nacional Comum Curricular, que “vem trazendo suas competências e habilidades do trabalho de educação midiática, com jornal em sala de aula”.
Jéssica Gouveia, pedagoga do A TARDE Educação
| Foto: Uendel Galter/Ag. A Tarde
O projeto do A TARDE Educação que já tem passado por diversos municípios baianos, realiza uma amplitude de projetos. “Temos a prática de produção de notícia, construindo jornal escolar, jornal mural, enfim, são diversas perspectivas de como se trabalhar com jornal e sala de aula”, disse Jéssica Gouveia, destacando que os projetos são desenvolvidos de acordo com a solicitação de cada município.A jornalista do A TARDE Educação, Loren Beatriz Sousa, apresentou o passo a passo de como construir uma notícia na prática. Segundo ela, “estamos vivendo um tempo em que a informação circula numa velocidade impressionante e, junto com ela, vêm os desafios de saber o que é fato, o que é opinião, o que é ruído. Nesse sentido, pensar a educação midiática dentro da escola não é mais um extra, é uma necessidade urgente”.Um dos professores participantes do laboratório, Sidney Carlos, professor do Colégio Estadual Tereza Helena Matapires, no bairro do Lobato, em Salvador, elogiou a oficina do A TARDE Educação. “Vi inúmeras possibilidades de implementar a construção de um jornal em minha escola. Hoje os alunos estão muito ligados nas redes sociais e o grande desafio é como a gente vincular a história verdadeira”, destacou o educador.Desafios da educação midiáticaA “Formação Educação Digital e Midiática: Como montar uma Agência de Notícias?” reuniu diversos especialistas da área como o diretor geral do IAT, Iuri Rubim, que explicou os desafios no desenvolvimento da base para a implementação da educação midiática a nível nacional.“Está todo mundo tentando entender como educar para confiar na educação, para fazer análise crítica do que a gente tem acesso ou não. E isso é fundamental, o acesso ao conhecimento”, comentou o diretor sobre o obstáculo enfrentado no combate às fake news.Como alternativa a situação, as escolas da rede estadual têm aderido às agências de notícias com o objetivo de incentivar os estudantes a fazerem o exercício de se aprofundar o conhecimento na área a partir da própria autoria.A era digital traz diversos desafios como a rápida disseminação de desinformação nas redes sociais, mas o incentivo do protagonismo dos estudantes no processo de verificação e criação das notícias, traz uma nova perspectiva para a educação. Para o assessor especial da secretaria da educação, Manuel Calazans, “ao desenvolver habilidades de verificação e análise crítica das informações, eles se tornam não apenas consumidores, mas também criadores conscientes”.
| Foto: Uendel Galter | Ag. A TARDE
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| Foto: Uendel Galter | Ag. A TARDE
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| Foto: Uendel Galter | Ag. A TARDE
| Foto: Uendel Galter | Ag. A TARDE
| Foto: Uendel Galter | Ag. A TARDE
Sidney Carlos, professor do Colégio Estadual Tereza Helena Matapires, no bairro do Lobato | Foto: Azure Araujo / Ag. A Tarde
Manuel Calazans, assessor especial da Secretaria de Educação do Estado da Bahia | Foto: Azure Araujo / Ag. A Tarde
Iuri Rubim, diretor geral do Instituto Anísio Teixeira | Foto: Loren Beatriz / Ag. A Tarde
Jéssica Gouveia, pedagoga do A TARDE Educação | Foto: Uendel Galter/Ag. A Tarde