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Segundo Alessandra, as perspectivas são positivas, apesar dos desafios causados pela estiagem. “Principalmente no mês de março, que normalmente é chuvoso, este ano tivemos uma estiagem. Ainda assim, acreditamos que teremos bons números, até porque a região é muito diversa e apresenta condições climáticas bastante diferentes entre as localidades produtoras de algodão.”“Na última safra, completamos 413 mil hectares, e é importante frisar que todo esse aumento em relação à safra anterior ocorreu principalmente nas áreas irrigadas, o que proporciona uma maior segurança frente às variações climáticas. Por isso, não acreditamos que isso impactará tanto na produtividade nem na estimativa de uma boa colheita”, completou.Alessandra também comentou sobre a distribuição de terras entre pequenos e grandes produtores, ressaltando que a associação atende a todos. “Nós, como representantes do setor, não fazemos nenhuma diferenciação: atendemos pequenos, médios e grandes produtores associados à Abapa. Inclusive, temos um projeto de doação de kits de irrigação para pequenos produtores, não necessariamente ligados à cultura do algodão.”“O algodão exige inovações e tecnologias, especialmente no que diz respeito à sustentabilidade, que é uma demanda crescente do mercado. Isso exige que o produtor esteja tecnificado. É uma cultura que emprega muitas pessoas e, por isso, tem uma dinâmica diferente de outras, como a dos grãos, por exemplo”, completou.