Médica faz alerta para doença grave de Otaviano Costa: “Morte súbita”

Otaviano Costa voltou a falar sobre a cirurgia emergencial que fez para tratar um aneurisma na aorta. O ator e apresentador, recordou na última sexta-feira, 6, a descoberta da doença e o seu processo de recuperação.“6 de junho de 2024, o dia que eu descobri que podia morrer para valer. Uma semana antes eu estava passando o feriado com a família, e durante esse feriado eu descobri que estava com uma pequena dorzinha na costela. Essa dorzinha me chamou atenção, pois me lembrou que eu não estava cuidando daquilo que era mais valioso para mim, a minha saúde”, disse ele.O famoso ainda contou que estava sem fazer check up há alguns anos: “Dois anos sem fazer check-up. E para administrar também uma válvula bicúspide, que eu nasci com ela aqui no meu coração, essa válvula que podia causar um aneurisma. Mas que, hipoteticamente, se tornava algo distante para mim”.”Um médico cardiologista começou a passar um gel que, até hoje, eu lembro da textura e temperatura, era frio”, refletiu.O apresentador, que atualmente está na Band, ainda completou: “[…] Era um turbilhão de emoções, tentando não transparecer. Dormi mentindo. E nesse 6 de junho, que eu fui abençoado, porque a verdade é que foi uma grande benção. Se não fosse essa dorzinha, que nada tinha a ver com o aneurisma, talvez eu não tivesse aqui para contar isso”.

Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Otaviano Costa (@otaviano)Médica faz alerta sobre doençaEm entrevista ao Portal A TARDE, a médica cardiologista do Grupo Fleury, Dra. Paola Smanio fez um alerta sobre as complicações da doença, que pode ocasionar a morte caso não seja tratada de forma rápida e eficaz.“Quando a pessoa não fez exames e tem um sintoma forte, pode se tornar uma emergência, porque o aneurisma pode romper, dependendo do tamanho, para uma hemorragia intensa. A aorta é a artéria mais calibrosa que a gente tem”, explicou ela.A Dra. ainda reforçou que idosos, a partir de 65 anos, são mais propícios a doenças na região do coração. Entretanto, pessoas mais jovens precisam estar atentas aos sintomas como dores no peito e realizar exames de rotina, principalmente aqueles que fazem uso de substâncias como o tabaco.

É importante que façam os exames, porque é mais frequente a incidência de aneurisma da aorta abdominal, que pode ser identificado precocemente por um ultrassom de abdômen”.

Dra. Paola Smanio

Ela também ressaltou que precisam ser feitos exames sem radiação. “O ideal é que façam esses exames que estão sem radiação, que são exames de ultrassom. Tanto o ecocardiograma quanto o ultrassom abdominal, que podem já fazer um diagnóstico muito precoce e dar início ao acompanhamento”, explicou.SintomasDurante o bate-papo, a Dra. Paola Smanio listou quais os sintomas da doença e como eles podem ser identificados. “Dor torácica, abdominal ou nas costas, que pode acontecer ali perto na região lombar, perto da saída dos rins”, disse.“A aorta abdominal que tem o aneurisma, quando provoca sintomas é porque já tem uma dilatação maior. Em geral, é uma emergência, porque pode causar o rompimento do aneurisma e até morte súbita”, completou.Entretanto, Paola garantiu que alguns casos podem ser assintomáticos. “A fase inicial, com essa dilatação pequena, em geral ela é assintomática, revelada por método diagnóstico. Se for na alta, às vezes está comprimindo o nervo laríngeo, podendo causar rouquidão”, explicou.

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“Os sintomas variam, porque como é uma estrutura que dilata, a parede da aorta pode comprimir alguma região, como o esôfago e a pessoa tem dificuldade para engolir. São sintomas menos frequentes, o mais frequente é dor torácica, abdominal e nas costas”, completou.RecomendaçõesPor fim, a cardiologista recomenda que todos façam exames frequentes e procurem um médico ao apresentar qualquer um dos sintomas listados anteriormente, para a identificação de um tratamento precoce e recuperação segura.“A incidência aumenta após os 65 anos, então é muito importante que essas pessoas façam os exames e aliás, todo mundo, né? Principalmente para controle de fatores de risco. Uma das causas mais frequentes é o tabagismo.”, alertou.“Ele provoca como se fosse uma alteração na parte interna da artéria, tornando ela mais criável. É como se fosse um piso que está sem o rejunte e que fica sujeira com mais frequência ali nos meandros ali do piso. É a mesma coisa que o cigarro promove na parede interna da artéria. Então, propiciam o depósito, a formação da placa”, concluiu.

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