Leia Também:
Prisão de Mauro Cid é revogada pelo STF
Ex-ministro é preso pela Polícia Federal por tentar ajudar Mauro Cid
Moraes tentou evitar “show” midiático da prisão de Mauro Cid
Sanfoneiro da banda Forró de Brucelose, o político iria subir aos palcos no dia 24 de junho, no Polo do Alto do Moura. Em 2024, a banda se apresentou no mesmo festejo e recebeu R$ 120 mil de acordo com o divulgado pelo painel de transparência, do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). O cachê para 2025 não foi divulgado.Gilson Machado, que foi candidato ao Senado em Pernambuco em 2022 e disputou a prefeitura de Recife em 2024, foi preso por tentar emitir um passaporte português para Mauro Cid, em maio de 2025, para que o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, deixasse o Brasil. Machado era alvo de investigação por obstrução de apuração de organização criminosa e favorecimento pessoal, após, nesta semana, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, solicitar ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura formal do processo contra ele.Gilson Machado já era investigadoO requerimento tem como base informações da Polícia Federal (PF) de que Machado teria atuado, no dia 12 de maio, para obter a expedição de um passaporte português – junto ao consulado de Portugal no Recife (PE) – em favor do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, para viabilizar sua saída do território nacional.Além disso, o ex-ministro teria realizado uma campanha de arrecadação de doações em dinheiro que seriam destinadas a Bolsonaro, o que também chamou a atenção dos investigadores.No pedido, Gonet diz que Machado não obteve êxito na emissão do documento para Cid, mas que a PF ainda considera possível que ele “busque alternativas junto a outras embaixadas e consulados” para essa finalidade.