Camila, que tinha apenas 20 anos, foi atingida com vários golpes de facão e depois foi incendiada viva. Ela ainda foi levada a uma unidade de saúde, mas não resistiu. O crime ocorreu em agosto de 2015, em Cajazeira 10. Na época, quando foi detido dois dias depois do crime ao se apresentar no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o homem alegou ter matado a jovem após ela ameaçar revelar para a esposa dele o relacionamento extraconjugal que os dois mantinham. Eles estavam juntos há dois meses. Na ocasião, o homem prestou depoimento à delegada Jamila Cidade, titutar da 2ª Delegacia de Homicídios (DH/Central). “O corpo de Camila tinha diversas marcas de facadas. Ele golpeou com muita força, as feridas eram muito profundas. Depois disso, jogou álcool e ateou fogo na jovem”, contou titular, na época, revelando que, antes de morrer, Camila informou o nome e o endereço do assassino. Élton foi solto um tempo depois.
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DenúnciaÉlton foi preso após denúncia, quando os agentes da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) e da FICCO realizavam ações de inteligência para desarticular grupos envolvidos com tráficos de drogas e armas.Após o cumprimento do mandado, ele foi encaminhado à sede da Polícia Interestadual (Polinter), no centro de Salvador, e segue à disposição da Justiça. Quando foi brutalmente assassinada, Camila deixou uma filha pequena, de três anos.