Leia Também:
Fungo da série The Last of Us vai infectar humanos? Entenda nova descoberta da ciência
Quiropraxia: veja os mitos e verdades antes de começar o tratamento
Esfriou! Descubra motivo pelo qual sua pressão fica mais alta nesta época
Doação de sangue para pets ocorre neste sábado, em Ondina
“A nova resolução é um marco para a medicina. Ela reconhece que a obesidade é uma doença complexa, multifatorial, e a cirurgia deixa de ser vista como a última opção de tratamento, passando a ser considerada uma ferramenta importante em fases menos avançadas da doença”, diz o médico Marcelo Carneiro. As informações são do portal Edicase.Segundo o especialista, a mudança representa um avanço histórico. “A nova resolução é um marco para a medicina. Ela reconhece que a obesidade é uma doença complexa, multifatorial, e a cirurgia deixa de ser vista como a última opção de tratamento, passando a ser considerada uma ferramenta importante em fases menos avançadas da doença”, pontuou.Confira as principais mudanças nas regras:1. Pacientes com IMC entre 30 e 35 agora podem ser operadosPessoas com IMC entre 30 e 35 podem ser operadas se tiverem doenças como diabetes tipo 2, doença cardiovascular grave, apneia do sono, esteatose hepática com fibrose, osteoartrose grave, entre outras.2. Fim das restrições por idade e tempo de diagnóstico de diabetesAgora, não há mais limite de idade nem exigência de tempo mínimo ou máximo de doença. A decisão passa a ser individualizada, com mais autonomia para os médicos.3. Cirurgia liberada a partir dos 14 anos em adolescentes com obesidade graveA cirurgia está liberada a partir dos 14 anos, desde que o adolescente tenha IMC acima de 40 com complicações clínicas, avaliação multiprofissional e consentimento dos responsáveis.4. Procedimentos desatualizados foram retirados da lista de opçõesAntes, algumas técnicas cirúrgicas como a Banda Gástrica Ajustável e Derivação Biliopancreática constavam entre as permitidas. Agora, a resolução exclui esses procedimentos, com base nas evidências mais recentes.