Quando os valores de uma nação são invertidos, o que acontece é exatamente o que estamos vendo: um presidente da República sem uma única acusação de corrupção, com uma trajetória limpa na política, defensor da família, da liberdade de expressão, dos princípios conservadores — esse vai parar no banco dos réus.
Um homem que nunca teve escândalo, que se declara católico e cuja esposa é evangélica, é tratado como criminoso. E o outro? Um sujeito condenado em três instâncias, envolvido até o pescoço em todos os esquemas: mensalão, petrolão, lava jato, agora até escândalo no INSS… Esse é descondenado e reassume a presidência da República como se fosse herói nacional.
Isso é o retrato do Brasil quando os princípios são jogados no lixo.
Enquanto isso, um cara com 50 ou 60 quilos de cocaína está em casa, tranquilo, vendo TV com o filho — provavelmente já no telefone vendendo mais droga. E, do outro lado, temos um comediante, que fez uma piada, sendo condenado a oito anos de prisão.
Esse é o país em que vivemos: o criminoso é protegido, o corrupto é exaltado, o honesto é perseguido e o humorista vira bandido.
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