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“Imagine o que é tolerar Marina 6 horas e dez minutos sem enforcá-la”, disse Plínio após a participação da ministra na CPI das ONGs, no Senado. O caso reacendeu após um novo ataque durante sessão da Comissão de Infraestrutura do Senado em maio. Na ocasião, Valério teria declarado para Silva que “a mulher merece respeito, a ministra, não”.Segundo a decisão do PGR Paulo Gonet, as declarações do senador “embora de cunho ameaçado” foram ditas fora da sessão, o que não a caracterizaria como crime de constrangimento ilegal.”A ministra Marina não foi obrigada a manter nenhum comportamento indesejado ou contrário à sua vontade”, escreveu Gonet em sua decisão. O PGR disse ainda que para haver uma investigação pelo suposto crime de ameaça, Marina deveria ter apresentado uma representação, o que não ocorreu.Gonet disse ainda que a conduta de Plínio “não foi praticada por razões da condição do sexo feminino ou em situação de violência doméstica ou familiar.