Indiciado, Carlos Bolsonaro aponta perseguição da PF

Indiciado pela Polícia Federal no inquérito da ‘Abin paralela’, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou estar sendo vítima de perseguição por parte da instituição. A manifestação ocorreu em uma rede social, nesta terça-feira, 17.Na publicação, Carlos disse que seu indiciamento tem “motivação política”, mencionando as eleições de 2026, e vinculou a PF ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O parlamentar é apontado pelas investigações como o mentor do ‘gabinete do ódio’, núcleo que atuava nas redes sociais com ataques baseados nas informações obtidas de maneira irregular pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin).”Alguém tinha alguma dúvida que a PF do Lula faria isso comigo? Justificativa? Creio que os senhores já sabem: eleições em 2026? Acho que não! É só coincidência”, escreveu Carlos Bolsonaro na publicação.

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Esquema da AbinA Agência Brasileira de Inteligência (Abin) montou, durante o governo Jair Bolsonaro, uma estrutura paralela para a produção de dossiês ilegais e propagação de informações falsas de membros do Judiciário e do Legislativo que eram considerados ‘inimigos’ da gestão.O esquema acontecia sob a gestão do então chefe do órgão, Alexandre Ramagem (PL-RJ), hoje deputado federal. Segundo a PF, o núcleo ainda espionou de maneira ilegal autoridades dos três poderes.

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