Polícia procura mãe foragida de menina que teve intestino perfurado e braço quebrado; padrasto já está preso


Caso aconteceu em maio na Ilha do Governador. Segundo decisão da Justiça, Amanda da Silva Corrêa Procópio sabia de agressões à filha de 4 anos e falhou protegeu a criança. Amanda da Silva Corrêa Procópio
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A 37ª DP (Ilha do Governador) tenta prender a mãe de uma criança que foi internada com o intestino perfurado e o braço quebrado, em maio deste ano.
Amanda da Silva Corrêa Procópio teve um mandado de prisão temporária expedido pela Justiça no dia 30 de maio. Desde então, ela está foragida.
O padrasto da criança, Israel Lima Gomes, foi preso pelas agressões.
Padrasto da criança de 4 anos foi preso por agentes da Polícia Civil
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Segundo o delegado Felipe Santoro, titular da 37ª DP (Ilha do Governador), a prisão de Amanda é fundamental para ter certeza de qual foi a participação dela nos crimes:
“Precisamos apurar se ela se limitava à omissão diante das agressões sofridas pela filha ou se, de fato, também participava ativamente das violências”, afirmou Santoro.
Um laudo já apontou que as lesões da criança não são compatíveis com uma queda, ao contrário do que disse a mãe em um primeiro momento quando confrontada pela polícia sobre a origem dos ferimentos.
Segundo a decisão da juíza Marcia Santos Capanema de Souza, Amanda tinha “pleno conhecimento da prática de agressões gravíssimas, constantes e reiteradas”, e tinha “obrigação legal de agir para evitar os resultados graves que as sessões de tortura aplicadas pelo seu companheiro acarretaram na saúde de sua filha”.
“A omissão da genitora já está bem evidenciada, especialmente diante do fato de que, mesmo tendo tomado conhecimento de uma joelhada desferida contra a criança por Israel, optou por não levar a filha à UPA, justamente para evitar que o crime fosse descoberto”, disse o delegado.
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