Confira as linhas de ônibus e horários com mais furtos e roubos no ES


A maioria das ocorrências (97%) aconteceram em coletivos na Região Metropolitana de Vitória. Em 43% dos casos, o usuário informou a linha de ônibus em que estava ao fazer o registro policial. Ônibus Transcol. Espírito Santo
Foto: Thalisson Bandeira / Ceturb-ES
O Espírito Santo montou uma força-tarefa para prevenir e combater os furtos e roubos em ônibus e terminais do transporte público. Em todo o ano passado, o estado registrou 3.627 ocorrências dessa natureza. O grupo de discussão também fez o levantamento das linhas com mais casos.
Linha 700 – 96 ocorrências. Liga o Terminal Itacibá ao Terminal Campo Grande;
Linha 506 – 81 ocorrências. Terminal Laranjeiras ao Terminal Itacibá, passando por Maruípe e o Terminal Jardim América;
Linha 800 – 66 ocorrências. Terminal Laranjeiras a Jardim Camburi, passando pelo Terminal de Carapina;
Linha 507 – 65 ocorrências. Terminal Laranjeiras ao Terminal Ibes, passando pela Terceira Ponte e Reta da Penha;
Linha 504 – 64 ocorrências. Terminal Jacaraípe ao Terminal Itacibá, passando pela Reta da Penha;
Linha 509 – 60 ocorrências. Terminal Campo Grande, Expedito Garcia e Reta da Penha;
Linha 503 – 59 ocorrências. Terminal de Laranjeiras ao Terminal de Vila Velha, passando pela Reta da Penha e Lindenberg;
Linha 540 – 55 ocorrências. Terminal Campo Grande ao Terminal Carapina, via BR 101 do Contorno;
Linha 559 – 55 ocorrências. Terminal Laranjeiras ao Terminal São Torquato, passando pelo Terminal Carapina e Reta da Penha.
A maioria das ocorrências (97%) aconteceram em coletivos na Região Metropolitana de Vitória. Em 1.539 casos, ou 43% do total, o usuário informou a linha de ônibus em que estava ao fazer o registro policial. Isso facilita o trabalho da polícia de identificar e localizar os suspeitos.
A maioria das linhas fazem ligações entre os terminais rodoviários do Transcol, o que permitiu identificar as que lideram o ranking.
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De acordo com o subsecretário de Estado de Integração Institucional, Márcio Celante, os furtos em geral acontecem nos horários de pico, das 7h às 19h. “É um crime de oportunidade, em que aproveitam a situação para levar carteira, jóias, celulares, relógios”.
Já o roubo, feito sob ameaça ou violência, em geral ocorre com mais frequência entre 21h e meia-noite. “Aproveitam o momento em que há uma redução no número de pessoas nas ruas e até mesmo dentro do ônibus”, explicou.
O objetivo é dimimnuir a violência envolvendo os coletivos, a exemplo do manobrista de ônibus do Transcol de 31 anos que foi assassinado no dia 9 de junho ao chegar para trabalhar em uma garagem de Cariacica, na Grande Vitória. A vítima foi identificada como Clovis Brás Júnior. Nenhum suspeito foi preso.
Clovis Brás Júnior, de 31 anos, trabalhava como manobrista do Transcol e foi morto a tiros em Cariacica, Espírito Santo
Reprodução/TV Gazeta
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Participam desse grupo secretarias e órgãos de Estado, polícias Civil e Militar, guardas municipais da Grande Vitória, empresas e rodoviários. O transporte coletivo atende a 610 mil passageiros por dia, operando 381 linhas e dez terminais na Região Metropolitana de Vitória.
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