Ex-noiva de Daniel Keller se pronuncia após tragédia: “Promessa”

Pela primeira vez desde a morte trágica do advogado Daniel Keller, encontrado sem vida em um hotel no dia 13 de junho, a também advogada Monique Albán decidiu quebrar o silêncio. Em um vídeo emocionante publicado nas redes sociais, ela falou abertamente sobre o luto, a saudade e os momentos inesquecíveis que viveu ao lado do ex-noivo.[ALERTA DE GATILHO: Esta matéria contém informações sobre suicídio. Se você está enfrentando problemas de ordem mental, procure ajuda pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), através do telefone 188]Monique revelou que o casal havia optado por uma separação recente, com a esperança de que o afastamento fosse um passo necessário para que ambos cuidassem da própria saúde emocional. “A gente fez isso com a promessa de melhorar, de cuidar da cabeça e do coração”, contou ela, visivelmente emocionada.Entre lágrimas, Monique fez questão de afastar qualquer julgamento sobre Daniel. Disse que guarda dele apenas boas lembranças e ensinamentos. “O que eu pensava ser a dor de um término virou a dor da vida inteira”, desabafou.

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Advogado faz forte desabafo após morte de Daniel KellerA morte do professor e advogado criminalista Daniel Keller levantou diversos questionamentos sobre as circunstâncias do fato já que foi encontrada uma arma dentro do quarto onde ele foi achado sem vida. O mundo jurídico também lamentou bastante o falecimento do advogado e um dos atores do Direito que ficou bastante tocado foi o advogado Vinicius Santana Melo que publicou uma carta aberta nas suas rede sociais.Ele disse que escreveu em um momento que já não adianta mais no sentido de poder ajudar a colega, mas que pode servir para ele mesmo.”Eu escrevo agora, quando já não adianta. Escrevo para o depois, para o nunca, para o silêncio. Escrevo quando não há mais destinatário, não há mais olhos que leem, nem mãos que possam tocar. Escrevo, talvez, para mim mesmo – ou para o mundo que Insiste em chegar tarde. A sua morte não me toca como a de alguém íntimo. Não nos falávamos com frequência. Não partilhamos grandes conversas. Não fui seu aluno, nem seu colega próximo. Mas há perdas que nos ferem mesmo assim – talvez porque, no fundo, sabemos que não deveriam ter acontecido assim, do jeito que aconteceram”.

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