Ofensiva entre Irã e Estados Unidos pode gerar instabilidade comercial com Brasil
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As vendas para Israel, por exemplo, somaram US$ 725 milhões em 2024. É válido ainda ressaltar que o Irã tem cerca de 85 milhões de habitantes, enquanto a população de Israel gira em torno de 10 milhões. Em 2024, os iranianos compraram mais de US$ 1,6 bilhão em soja brasileira, tanto em grão quanto em farelo para ração animal.Setor que mais movimenta parceriaO principal motor no comércio entre Brasil e Irã é o agronegócio. Dos dez principais produtos exportados ao país persa, nove são do setor agropecuário. A lista é liderada pelas seguintes exportações:Soja;Milho;Açúcar;Animais vivos;Carne bovina;Café.
Nove dos principais produtos exportados do Brasil para o Irã são do setor agropecuário
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Acordo entre Brasil e IrãO ministro da Agricultura do Irã esteve no Brasil esteve no Brasil e se reuniu com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, em abril. Na reunião, os dois governos concordaram com a criação de um comitê agrícola e consultivo bilateral, com o objetivo de agilizar pautas de interesse comum e ampliar o intercâmbio técnico.
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Durante a visita, o ministro iraniano também demonstrou interesse em instalar uma empresa de navegação do Irã no Brasil, a medida poderia facilitar a logística entre os dois países e impulsionar o comércio bilateral.Relações Brasil e IrãA relação bilateral entre Brasil e Irã vive um momento de estabilidade. Em 2025, autoridades do Brasil e do Irã se reuniram diversas vezes em Brasília, durante os eventos preparatórios para a Cúpula dos Chefes de Estado do Brics, que acontece em julho, no Rio de Janeiro.
Irã integra os Brics desde 2024
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Nas reuniões ministeriais com representantes dos países do bloco econômico, foi tratado de temas específicos como agropecuária, infraestrutura e saúde. Há expectativas de que autoridades iranianas e brasileiras voltem a se encontrar durante a cúpula.O Irã integra ainda os Brics desde 2024, quando o grupo foi ampliado. Na ocasião, o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, afirmou que os Brics são “uma saída para o totalitarismo dos EUA”.Os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, com um fluxo de comércio que ultrapassou a casa dos US$ 80 bilhões em 2024.