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“O governo brasileiro comunica, com profundo pesar, a morte da turista brasileira Juliana Marins, que havia caído de um penhasco que circunda a trilha junto à cratera do Mount Rinjani (3.726 metros de altura), vulcão localizado a cerca de 1.200 km de Jacarta, na ilha de Lombok. Ao final de quatro dias de trabalho, dificultado pelas condições meteorológicas, de solo e de visibilidade adversas na região, equipes da Agência de Busca e Salvamento da Indonésia encontraram o corpo da turista brasileira”, informou o comunicado.De acordo com a pasta, a embaixada do Brasil em Jacarta mobilizou autoridades locais “no mais alto nível” para realizar o resgate e vinha acompanhando os trabalhos de busca.“O governo brasileiro transmite suas condolências aos familiares e amigos da turista brasileira pela imensa perda nesse trágico acidente”, reforçou a nota.CasoA família da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que caiu em uma trilha de vulcão na Indonésia, confirmou a morte da jovem nas redes sociais nesta terça, 24.Em nota, o perfil @resgatejulianamarins confirmou que a equipe de resgate chegou ao local onde Juliana estava, mas que “com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu”.”Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido”, seguiu a nota.Juliana, que é do estado do Rio de Janeiro, deslizou por uma vala em uma trilha pertencente ao vulcão Rinjani, em Lombok. Após o incidente, ela parou em uma distância de 300 metros abaixo de onde seu grupo estava, o que causou as dificuldades para o resgate.A brasileira havia sido localizada por um drone com sensor térmico na segunda, 23, 500 metros abaixo de onde caiu, o que comprova que ela estava deslizando pelo declive durante o tempo.Equipes de resgate da Agência Nacional de Busca e Salvamento da Indonésia (Basarnas) buscavam Juliana nesta terça, quarto dia de resgate, e sete socorristas chegaram a se aproximar de onde estava a jovem, mas precisaram montar um acampamento emergencial por conta das condições climáticas.Família critica negligênciaA família da jovem criticou a negligência do governo indonésio em montar uma operação de resgate viável para salvar a jovem. De acordo com eles, Juliana não teve acesso a água, comida e agasalhos e as frequentes interrupções no salvamento dificultaram a operação.“Eles [governo da Indonésia] têm ciência disso e não agilizam o processo de resgate. Lento, sem planejamento, competência e estrutura. Juliana vai passar mais uma noite sem resgate por negligência. “Um dia inteiro e eles avançaram apenas 250m abaixo. Faltavam 350m para chegar na Juliana e eles recuaram mais uma vez. Mais um dia”, disseram.