O vídeo mostra o momento exato em que o suspeito coloca parte do corpo para fora da janela do motorista e dispara. O atirador foi identificado como sendo Alex de Oliveira Nunes, 28. Ele foi preso em flagrante horas após o crime.
Alex coloca o corpo para fora do carro e dispara várias vezes
| Foto: Reprodução Redes Sociais
Alex foi localizado durante uma ação conjunta das Polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal. “Logo após o crime, a equipe plantonista de Itabaiana se deslocou ao local dos fatos e colheu imagens das câmeras de segurança da região. Por sorte, toda a dinâmica foi captada, o que nos permitiu identificar as características do veículo envolvido no crime”, detalhou o delegado Miguel Maximino, responsável pelo caso.
Marcas dos tiros no carro da família de Layla
| Foto: Divulgação Polícia Civil Sergipe
Na Delegacia Plantonista de Itabaiana, o homem confessou ter atirado sob efeito de álcool, após uma discussão banal no trânsito. “Ele disse que houve uma desavença por causa de uma ultrapassagem, mas que a rua era larga o suficiente. Mesmo assim, sob efeito de álcool, efetuou os disparos sem saber quem estava no outro carro. Ao saber que havia matado uma criança, ele demonstrou arrependimento e disse que também era pai de dois filhos, que sabia que havia errado e, por isso, resolveu confessar a investida criminosa”, relatou Maximino.ApreensãoCom Alex, os policiais encontraram a arma utilizada no assassinato da pequena Layla, três carregadores e as roupas usadas por ele no momento do crime. Ao delegado, o homem afirmou ter comprado a arma de maneira clandestina. “Ele alegou que comprou a arma de forma clandestina, há cerca de 2 anos, de um caminhoneiro em Itabaiana por R$ 8 mil. Isso demonstra que ele já utilizava a arma como um acessório pessoal”, afirmou.
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Outros crimesAinda durante o interrogatório, Alex confessou ter tentado matar outra pessoa, há dois anos, também em Areia Branca. Além da morte de Layla, ele vai responder também por porte ilegal de arma de fogo e pela tentativa de homicídio anterior. A Polícia Civil segue com o inquérito em andamento.“Vamos concluir o inquérito no prazo legal, com a realização das últimas diligências, especialmente perícias técnicas nos materiais apreendidos. Nosso objetivo é fornecer ao Ministério Público e ao Judiciário todos os elementos necessários para responsabilizá-lo pelos crimes. A sociedade precisa de uma resposta firme, pois se trata de um crime cometido por motivo fútil, que tirou a vida de uma criança inocente”, finalizou o delegado Miguel Maximino.