Vozes que Transformam: modelo e criador de conteúdo celebram identidades trans e abraçam oportunidades


Na Semana do Orgulho, a TV Clube apresenta uma série de reportagens para destacar trajetórias de pessoas que lutam pelo direito de serem quem são. Vozes que Transformam: o orgulho de enfrentar o preconceito em nome de ser quem se é
Duas trajetórias distintas, mas unidas pela mesma força: a de ser quem se é. Nix Luane e Ruan Cardoso abraçaram suas identidades trans com coragem e trilham caminhos de superação.
🏳️‍⚧️ Na Semana do Orgulho, a TV Clube apresenta a série especial “Vozes que Transformam”, com três reportagens veiculadas entre esta quarta (25) e sexta-feira (27). Veja a primeira no topo da reportagem.
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A modelo Nix começou a transição de gênero aos 16 anos e contou com o apoio da família. Ela escolheu o nome da deusa grega protetora das mulheres — temida até mesmo por Zeus.
“Sempre foquei muito nisso, de mostrar ao mundo minha essência e meu brilho. Em alguns momentos o brilho quis dar uma apagada, mas não faz parte de mim desistir de quem sou”, conta a modelo.
Nix Luane é modelo e começou a transição de gênero aos 16 anos
Gustavo Cavalcante/TV Clube
Quando criança, o criador de conteúdo digital Ruan raspou a cabeça para homenagear uma tia com câncer. O que parecia um gesto de amor revelou algo mais profundo.
Criado em uma cidade do interior do Piauí, entendeu desde cedo que quem ousasse ser diferente teria de enfrentar a dureza da vida com menos espaços.
“O cabelo começou a crescer de novo e eu não me reconhecia mais ao olhar para o espelho. Eu sempre trabalhei, mas quando comecei o processo de transição, senti uma diferença. A sociedade ainda não está pronta para lidar com nossos corpos”, reflete.
Ruan Cardoso é criador de conteúdo e pede oportunidades para pessoas trans
Gustavo Cavalcante/TV Clube
Retificação e cuidado
Entre janeiro de 2021 e abril de 2025, 1.640 pessoas trans procuraram os serviços do Ambulatório Trans do Hospital Getúlio Vargas (HGV), no Centro de Teresina.
No cenário nacional, mais de 5 mil pessoas mudaram de gênero e nome nos registros civis brasileiros.
“A gente não quer compaixão, mas oportunidades, que nos contratem. Que a nossa competência seja mostrada por meio de uma oportunidade que nos foi dada”, completa Ruan.
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