Leia Também:
Haddad sobe o tom e diz que saída para IOF é ir ao STF
Febraban emite alerta sobre Bets poderem lavar dinheiro ilícito
“Se a Câmara votar, Senado vota”; diz Alcolumbre sobre IOF
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) apresentou alta de 0,26% em junho, 0,10 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada em maio (0,36%). O IPCA-E, acumulado trimestral do IPCA-15, ficou em 1,05%, próximo à taxa de 1,04% registrada em igual período de 2024. Nos últimos doze meses, o IPCA-15 acumula alta de 5,27%, abaixo dos 5,40% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em junho de 2024, o IPCA-15 foi de 0,39%.Gasolina mais caraO grupo de Transporte em Salvador em junho também registrou alta frente ao mês de maio, de 1,15%. Após ter queda de 11,99% em maio de 2025, os custos com passagens aéreas tiveram aumento de 3,35%. A gasolina, por sua vez, também puxa o aumento com 3,96% em junho.No acumulado do ano, o custo da energia elétrica foi 4,20%, enquanto a de passagens aéreas foi de queda de 35,99%.Tomate mais baratoCom a maior queda média de preços entre os grupos e mostrando sua primeira deflação depois de oito meses de altas seguidas, alimentação e bebidas (-0,08%) foi o principal responsável por segurar o aumento do IPCA-15 de junho, na RMS.Itens como o tomate (-11,13%, maior queda média de preço entre todos produtos e serviços pesquisados para cálculo do IPCA-15), o arroz (-4,45%), a banana-prata (-4,67%) e o ovo de galinha (-4,17%) estiveram entre os que mais contribuíram para frear a alta do custo de vida, na primeira metade do mês.Ainda assim, alimentos como as carnes em geral (1,64%), o café moído (3,58%), a manga (20,61%, maior aumento entre todos os produtos e serviços) e a cebola (9,05%) estão entre as mais fortes pressões inflacionárias na prévia de junho.