Michelle Bolsonaro nega acordo para Senado e deixa futuro em aberto

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro negou nesta quinta-feira, 26, ter firmado um acordo com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), para disputar o Senado Federal nas eleições de 2026.A declaração surge após os rumores sobre a possibilidade da mulher do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) concorrer à cadeira junto com o emedebista devido a um encontro no início da semana. Nas redes sociais, Michelle esclareceu o assunto.“A foto publicada foi registrada em um momento de celebração pelo aniversário do Bispo JB, em sua casa, e não em uma reunião política, como chegou a ser divulgado por um jornal. Não fiz, nem firmei, qualquer acordo para 2026”, disse a presidente do PL Mulher.Apesar de negar qualquer tipo de aliança, Michelle não descartou totalmente a ideia de competir ao assento no Congresso Nacional e disse: “As decisões serão tomadas no tempo certo com responsabilidade, diálogo e transparência”.Veja post

Ver esta publicação no Instagram Uma publicação partilhada por PL Mulher Nacional (@partidoliberalmulher)Michelle não é o único nome da família Bolsonaro que irá disputar algum cargo legislativo no próximo pleito. O nome do vereador Carlos (PL-RJ) e o senador Flávio (PL-RJ) também estão bolsa de apostas do ex-presidente.Família Bolsonaro no SenadoNesta quinta-feira, 26, o político confirmou que terá ao menos um dos seus herdeiros na disputa para o Senado.

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O indicado da vez será o vereador do Rio de Janeiro, Carlos (PL),que concorrerá a vaga pelo estado de Santa Catarina (SC). A indicação, segundo o ex-mandatário, será compartilhada com o governador de SC, Jorginho Mello (PL).“Falei ao Jorginho que serão duas vagas ao Senado: ‘uma para você e outra para mim’. A minha indicação ficou com o Carlos Bolsonaro. A dele, com a [deputada] Carol de Toni [PL-SC]”, disse.Em entrevista ao portal Metrópoles, Bolsonaro explicou o motivo das escolhas.“Já para o Senado no Rio, o candidato é o Flávio [Bolsonaro (PL-RJ)], que vai para a reeleição. Então conversei com o Carlos, e ele pediu para mim [que dispute o Senado por outro Estado]. Eu topei e escolhi Santa Catarina”, declarou.CríticasO nome escolhido por Bolsonaro, contudo, já vem sendo criticado pelos partidos agregados. Na ocasião, ele saiu em defesa do nome do 02.“Já vi que tem gente dando pancada no Carlos, chamando de ‘turista’, de ‘E.T.’. Mas o trabalho que ele faz é espetacular. Nada impede que outros partidos, como PP, PSD, União Brasil, lancem seus candidatos. Eles terão candidatos ao Senado. E o Carlos será uma opção para o eleitor catarinense”, afirmou.

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