Desafios da saúde pública: as dificuldades de quem depende deste direito garantido por lei

O SUS é modelo para o mundo, mas profissionais enfrentam baixos salários e condições precárias de trabalho. População nem sempre tem acesso a medicamentos, especialistas e cirurgias. Saúde é um direito garantido pela Constituição Brasileira. No entanto, o acesso aos tratamentos e aos medicamentos nem sempre ocorre da maneira como deveria. O MG1 exibiu uma série de reportagens sobre os gargalos da saúde pública em Belo Horizonte e Região Metropolitana.
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Assista, abaixo, todas as reportagens da série:
1ª reportagem: O passo a passo do atendimento público
DESAFIOS SAÚDE: Série do MG1 mostra os problemas de saúde pública na RMBH
A saúde pública tem, basicamente, três estágios: posto de saúde, Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e hospitais.
A ordem segue o nível de complexidade que o paciente demanda para evitar a superlotação de UPAs e hospitais. O problema é que nem sempre a população consegue o acesso ao primeiro estágio.
Um médico especialista é mais complicado ainda, sem contar as filas de espera de cirurgias eletivas.
Profissionais da saúde reclamam de condições de trabalho e médicos nem sempre se interessam pelos editais de contratação abertos pelas prefeituras.
2ª reportagem: SUS, referência mundial com desafios gigantes
Estados e municípios têm dificuldade em manter quadro de funcionários da saúde
O SUS foi criado em 1990. Antes disso, a saúde pública não era um direito de todos. À época, apenas as pessoas que tinham carteira assinada poderiam ter acesso aos atendimentos.
Com a mudança, o serviço se tornou muito abrangente. Entretanto, nem sempre os recursos financeiros e de mão de obra são suficientes. O que se vê são longas esperas nas recepções de UPAs e hospitais.
Pacientes ortopédicos convivem com atraso e adiamento de cirurgias
3ª reportagem: Ortopedia, o gargalo da saúde pública
Milhares de pessoas aguardam por uma cirurgia em Minas Gerais — é a chamada fila das eletivas, casos não considerados de urgência, por não trazerem risco de morte. Porém, a demora por uma vaga pode agravar as lesões, além de manter o paciente, em muitos casos, fora do mercado de trabalho.
A terceira reportagem da série mostra também situações que agravam ainda mais o sistema, como o fechamento do bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins, reduzindo o acesso ao serviço de ortopedia.
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