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“A gente não está falando da bolsa só pelo valor financeiro, a gente está falando pelo valor simbólico, você aguçar que o professor se envolva com os estudantes no processo de troca, porque o professor aprende muito, o estudante, ele curioso, ele vai produzir mais ciência através dos clubes e isso vai dialogar com os projetos das escolas e permitir que as escolas desenvolvam a sua função social, que é produzir também o conhecimento científico”, afirmou a titular da SEC.Diretor-geral da Fapesb, Handerson Leite seguiu a mesma linha da secretária, apontando que a iniciativa tem como foco ofecerer condilções para que as unidades de ensino consigam desenvolver um ambiente fértil para estimular o pensamento crítico dos estudantes. O edital prioriza a participação de professoras, que devem ocupar cerca de 70% das bolsas.“A ideia é que, no futuro, os estudantes possam trilhar caminhos mais sólidos na educação e na ciência. Esse edital traz uma possibilidade concreta de aproximar a ciência do cotidiano escolar — e o professor tem um papel central nesse processo, atuando como mediador e incentivador desse despertar científico”, afirmou.Como funciona?Serão contempladas até 400 propostas, com a seguinte distribuição de vagas: 160 bolsas para escolas de tempo integral, 120 para a educação profissional e tecnológica, e outras 120 para unidades que oferecem o ensino fundamento (segundo ciclo) e ensino médio em tempo parcial.Trilha da InovaçãoDentro dos Clubes, será implementada a Trilha da Inovação, uma adaptação para os colégios de uma metodologia já aplicada no Parque Tecnológico da Bahia. A trilha, que será executada pela Secti e contará com parcerias como o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), SEBRAE, SESI e outras instituições, conduzirá os estudantes por quatro etapas do processo de inovação: cultura de patente, incubação, aceleração e valorização das patentes ou investimentos através do INOVATEC. A proposta é que os Clubes de Ciência atuem com foco no potencial de seus respectivos territórios, dialogando diretamente com o setor produtivo.“O primeiro passo é ensinar o jovem a patentear sua ideia. Em segundo lugar, é incubar essa ideia e dar mentorias, sobre, por exemplo, como montar uma empresa, com noções jurídicas, financeiras e contábeis básicas, para que esse aluno possa desenvolver o plano de negócios dele. Em seguida tem a aceleração do projeto, que já é uma mentoria um pouco mais aprofundada, contando com a experiência de um profissional atuante no setor produtivo predominante no território, porque essa política é interiorizada. E, por último, ele pode escolher entre empreender, desenvolver o produto ou vender a sua patente”, explica André Joazeiro, titular da Secti.