Na corda bamba? Lula recebe recado polêmico sobre aumento de deputados

Após dura derrota no Congresso, o presidente Lula (PT) vem sendo aconselhado por auxiliares a não sancionar o aumento do número de integrantes da Câmara dos Deputados, aprovado no Senado, na última quarta-feira, 25.Se a proposta for sancionada, a casa legislativa passa de 513 parlamentares para 531. A medida pode gerar um impacto de, pelo menos, R$ 95 milhões por ano. Na ocasião, o texto foi aprovado com 41 votos, o mínimo necessário.A orientação, de acordo com a coluna Igor Gadelha, do portal Metrópoles, deve-se a uma possível ranhura na imagem do governo, se a medida for à frente, visto que a gestão não vem apresentando bons números nas últimas pesquisas.PrazoO presidente Lula tem até o dia 30 de junho, prazo estipulado pela justiça, para bater o martelo sobre a sanção do projeto. Caso isso não aconteça, a medida pode voltar ao Congresso e ser promulgada pelo senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).

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A última opção, segundo o colunista, é defendida por interlocutores do governo.Aumento do número de deputadosCom as mudanças propostas no documento, o texto vai retornar à Câmara dos Deputados para analisar as modificações feitas pelo relator, senador Marcelo Castro (MDB-PI).Ao longo do tempo de mandato dos parlamentares, de quatro anos, aumento nas vagas pode gerar gastos de até R$ 380 milhões aos cofres públicos.No Senado, a proposta foi aprovada com um aperto na Câmara no início de maio, recebendo 270 votos a favor e 207 contra.Veja como senadores baianos votaramAngelo Coronel (PSD) – Não compareceuOtto Alencar (PSD) – SimJaques Wagner (PT) – SimDerrota do governo LulaNa mesma sessão, os deputados e senadores derrubaram as regras do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) do governo Lula (PT).Foram 383 votos favoráveis e 98 contrários em sessão semipresencial na Câmara e votação simbólica no Senado. Senado votou proposta após a aprovação do PDL pelos deputados.O presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), fechou um acordo com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) para votar o texto no mesmo dia nas duas Casas.É a primeira vez em 30 anos que um decreto presidencial é derrubado.

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