Legistas não esclareceram em que dia Juliana Marins morreu


A autópsia preliminar do corpo da brasileira, que morreu depois de cair de uma trilha na Indonésia, revelou que ela sofreu fraturas graves e hemorragia interna. Legistas não esclareceram em que dia Juliana Marins morreu
Reprodução/TV Globo
A autópsia preliminar do corpo da brasileira que se acidentou na trilha de um vulcão na Indonésia revelou que ela sofreu fraturas graves e hemorragia interna. Mas os legistas não esclareceram em que dia a Juliana Marins morreu.
O resultado foi comunicado à imprensa em uma coletiva, por autoridades da Indonésia. Segundo os legistas, o corpo de Juliana Marins apresentava ferimentos no peito, ombro, na coluna, coxa e na cabeça, além de diversas escoriações. Os médicos descartaram que ela tenha morrido de frio, porque o corpo não tinha sinais de hipotermia, como lesões nas pontas dos dedos.
De acordo com a autópsia preliminar, a causa da morte de Juliana Marins foi hemorragia interna, provocada por pancadas – a mais forte nas costas. Os médicos afirmaram que ela morreu 20 minutos depois desse impacto. Mas os legistas não esclareceram o dia em que isso aconteceu.
Não se sabe quantas vezes Juliana caiu, mas ela foi vista em três pontos do penhasco. Horas depois do acidente, no sábado de manhã (no fuso da Indonésia), turistas espanhóis gravaram Juliana a 300 m da trilha. Ela se mexia. Na segunda-feira, um drone com sensor térmico localizou Juliana imóvel. Ela tinha deslizado mais. O resgate não conseguiu chegar até ela porque, segundo os socorristas, a corda era menor do que o necessário. Na terça-feira, eles chegaram até a jovem, mas ela já estava morta – a 600 m do local da queda.
Nesta sexta-feira (27), o Diário Oficial da União publicou uma alteração no decreto que impedia o governo federal de custear traslados de brasileiros mortos no exterior. A partir de agora, o governo vai poder pagar as despesas em casos de mortes que causarem comoção ou para famílias com dificuldades financeiras.
Segundo o Itamaraty, o dinheiro já está na conta da Embaixada do Brasil em Jacarta. A Prefeitura de Niterói, onde a jovem morava, informou que também depositou para a família um valor para pagar o transporte do corpo.
Manoel Marins, pai de Juliana, que está em Bali, disse que não recebeu detalhes da autópsia; soube pela imprensa. Antes disso, ele falou sobre a falta que sente da filha:
“Filha, te amo demais e cada vez mais a dor aumenta. Descanse nos braços do Pai, querida. Que Deus te abençoe”.
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