Corpo de mulher morta pelo marido em Guaxupé é sepultado; homem é levado para presídio

Após cerca de 10 horas de cárcere privado em Guaxupé, homem se rendeu e foi levado para delegacia. Criança de 8 anos que estava no local foi liberada sem ferimentos. O corpo de Anelise de Carvalho Gomes, de 26 anos, morta pelo marido no sábado (28) em Guaxupé (MG), foi sepultado na manhã deste domingo (29). O sepultamento aconteceu por volta das 8h30 no Cemitério Municipal da cidade, reuniu familiares, amigos e moradores comovidos com o caso.
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O suspeito do crime, Dário José de Almeida Júnior, de 28 anos, já está sob custódia no Presídio de Guaranésia/Guaxupé. Segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp-MG), ele deu entrada na unidade ainda no sábado e permanece à disposição da Justiça.
O crime
Mulher é morta após ser feita refém em Guaxupé; criança é libertada e homem se entrega
Anelise de Carvalho Gomes, de 26 anos, foi morta pelo marido dentro de uma casa no bairro Jardim Novo Horizonte, em Guaxupé (MG), neste sábado (28). Depois do crime, ele manteve a sobrinha da vítima, uma menina de 8 anos, em cárcere privado por cerca de 10 horas.
A ocorrência começou por volta das 7h30. Ao chegar ao local, as equipes foram recebidas a tiros e um dos disparos atingiu a porta dianteira de uma viatura. A área foi isolada e o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), de Belo Horizonte, assumiu as negociações no início da tarde.
A criança foi libertada por volta das 17h30 sem ferimentos, recebeu atendimento do Samu e do Corpo de Bombeiros e foi levada para o pronto-atendimento da Santa Casa de Guaxupé. O homem se entregou cerca de meia hora depois e foi preso em flagrante.
O corpo de Anelise de Carvalho Gomes foi encontrado em um colchão na sala da residência com marca de disparo de arma de fogo. Conforme a Polícia Militar, a arma usada no crime foi apreendida, junto com 40 munições intactas e cinco deflagradas, além de três carregadores.
Segundo familiares da vítima, o casal namorou por três anos e estava casado há dois meses, período em que passou a morar no imóvel. Ainda conforme os parentes, o homem nunca havia apresentado comportamento agressivo antes.
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