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Segundo Lalu Iqbal, muitos dos que compunham a equipe de resgate eram voluntários. Ele atribuiu as dificuldades enfrentadas na operação às “forças da natureza”. O nevoeiro denso e as chuvas teriam dificultado ainda a ação de drones térmicos para “detectar coordenadas precisas”.“Além disso, o terreno arenoso próximo ao local criou riscos extremos para os dois helicópteros que mobilizamos, pois a entrada de areia nos motores tornava as operações de resgate aéreo inseguras”, continuou o governador.“Reconhecemos que o número de profissionais certificados em resgate vertical ainda é insuficiente e que nossas equipes ainda carecem de equipamentos avançados para esse tipo de missão”.O governador indonésio disse ainda que irá buscar adotar medidas concretas para melhorar a capacidade de reação a novas ocorrências. “Também percebemos que a infraestrutura de segurança ao longo da trilha de Rinjani precisa ser aprimorada, já que essa montanha deixou de ser apenas um destino de trilha para se tornar uma atração turística internacional. Com essa consciência, estou totalmente comprometido, como governador, a iniciar uma revisão abrangente com todos os envolvidos na região do Rinjani”, finalizou.Caso Juliana MarinsA brasileira Juliana Marins sofreu uma queda de cerca de 600 metros enquanto percorria a trilha do vulcão Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia na última sexa-feira, 20. O caso de Juliana repercutiu após críticas quanto à demora de resgate da jovem de 26 anos, moradora de Niterói (RJ). Um dia depois, câmeras de drones registraram a jovem imóvel. O corpo dela só foi resgatado quatro dias depois da queda, a 600 m de distância da trilha.A causa da morte de Juliana Marins foi um trauma contundente, que provocou danos a órgãos internos e hemorragia.