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A legislação busca impedir que as autoridades chinesas tenham acesso a dados pessoais dos usuários do TikTok nos Estados Unidos ou possam influenciar a opinião pública americana através do algoritmo da plataforma.Em meados de junho, Trump voltou a prorrogar para 17 de setembro o prazo para a venda do TikTok.Ao adiar pela terceira vez a data-limite, o presidente americano também manteve a plataforma disponível para seus mais de 170 milhões de usuários nos Estados Unidos.Segundo vários veículos de comunicação americanos, foi alcançado no começo de abril um protocolo para esta venda, que previa a separação do braço americano do TikTok com uma reestruturação de capital.As ações nas mãos de investidores não chineses passavam de 60% a 80% e a ByteDance mantinha os 20% que possui atualmente. Mas o anúncio das tarifas alfandegárias impostas por Trump a seus parceiros comerciais, inclusive Pequim, bloqueou a transação pelo lado chinês.No entanto, a China anunciou na sexta-feira que tinha “confirmado” com os Estados Unidos o marco de seu acordo comercial, assegurando que Washington suspenderia as restrições contra o gigante asiático e que Pequim poderia validar a exportação de mais artigos sujeitos a controle, como metais estratégicos usados na fabricação de itens de tecnologia avançada.”Provavelmente vou precisar da China. Acho que o presidente [chinês] Xi Jinping provavelmente vai fazê-lo”, disse Trump neste domingo, em alusão à possível necessidade de que o acordo para a venda do TikTok seja validado no mais alto nível por Pequim.