Sessão deverá ocorrer nesta segunda (29) em Mairiporã, Grande SP. Palmeirenses da Mancha Alviverde respondem por morte de membro da Máfia Azul e lesões em 15 torcedores. Crimes ocorreram em 2024 e foram filmados pelos agressores. Quatro dos seis palmeirenses procurados são: Jorge Santos (presidente da Mancha Alviverde); Felipe dos Santos, o ‘Fezinho’ (vice-presidente); Leandro Santos, o ‘Leandrinho’. e Neilo Silva, o ‘Largartixa’
Reprodução/Redes sociais
A Justiça marcou para a manhã desta segunda-feira (30) a primeira audiência de instrução do caso da emboscada dos palmeirenses contra cruzeirenses que deixou um torcedor morto e outros 15 feridos, no ano passado, em Mairiporã, na Grande São Paulo.
Essa etapa do processo servirá para a Justiça começar a decidir se há indícios de crimes para levar os réus a júri popular _essa decisão não será conhecida nesta segunda e não tem prazo para acontecer porque outros audiências serão marcadas.
A sessão deverá começar às 10h no fórum da cidade e será feita virtualmente. Serão ouvidas as vítimas sobreviventes, testemunhas de acusação e defesa e os réus.
O ataque da torcida Mancha Alviverde do Palmeiras contra a da Máfia Azul do Cruzeiro ocorreu em 27 de outubro de 2024 na Rodovia Fernão Dias. Os palmeirenses filmaram as agressões e postaram as imagens nas redes sociais (veja vídeo abaixo).
Como foi planejada a emboscada da torcida Mancha Alviverde contra os rivais da Máfia Azul
No total, 27 palmeirenses são acusados por homicídio, tentativas de assassinato e incêndio por atacarem cruzeirenses e colocarem fogo nos ônibus deles _o cruzeirense José Victor Miranda morreu queimado. Desse número, 21 estão presos e seis são foragidos e procurados pela polícia.
“Não queremos vingança, apenas justiça. Isso é o mínimo por tudo o que ele significava pra nós”, afirmou a mãe de José Victor, Jaqueline Alves, à equipe de reportagem.
Mas somente 20 palmeirenses são réus no processo marcado para esta segunda. Os outros sete integrantes da Mancha ainda não se tornaram réus (saiba mais abaixo).
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20 palmeirenses réus
Ônibus foram destruídos durante briga entre torcedores de Palmeiras e Cruzeiro na Rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, na Grande SP
Montagem/g1
Dos 20 palmeirenses réus, 16 estão presos, outros quatro são foragidos e procurados:
Jorge Luiz Sampaio Santos: presidente da Mancha na ocasião do ataque à Máfia, ele renunciou ao cargo antes de se entregar à polícia e ser preso;
Felipe Mattos dos Santos, o “Fezinho”: vice-presidente da Mancha está preso;
Luiz Ferretti Junior: advogado e torcedor liberado para prisão domiciliar;
Jeovan Fleury Patini: torcedor preso;
Alekssander Ricardo Tancredi: torcedor preso;
Leandro Gomes dos Santos: torcedor preso;
Diego Machado Sardella: torcedor preso;
Rodrigo Santander Tosin: torcedor preso;
Caio Cesar de Souza Guilherme: torcedor preso;
Marcos Moretto Junior: torcedor preso;
Alan de França Soares: torcedor preso;
Lucas Henrique Marchelli de Lima: torcedor preso;
Jesus Pedrosa de Almeida: torcedor preso;
Vinicius Sales Canuto: torcedor preso;
Aurélio Andrade de Lima: torcedor preso;
Lucas Henrique Zanin dos Santos: torcedor preso;
Neilo Ferreira e Silva, o “Lagartixa”: torcedor da Mancha, professor de boxe e muay thai está foragido;
Alexandre Santos Medeiros: torcedor foragido;
Cesar Augusto Pinheiro Melo: torcedor foragido;
Renato Mendes da Silva: torcedor foragido.
7 palmeirenses acusados
Seis palmeirenses presos por emboscada a cruzeirenses que deixou um morto e 15 feridos em SP
Reprodução
Os demais sete palmeirenses acusados de participarem do mesmo ataque que deixou o cruzeirense morto e os demais membros da Máfia feridos respondem aos crimes em outro processo.
Eles foram denunciados pelo Ministério Público (MP) por homicídio, tentativas de homicídio e incêndio, mas a Justiça ainda não os tornaram réus. Só após isso que será a marcada a audiência de instrução deles.
Cinco desses integrantes da Mancha estão presos e outros dois são foragidos e procurados:
Rogério Ribeiro de Andrade: torcedor preso;
Julio Cesar Ferreira de Souza: torcedor preso;
Eder Silva Pongelupe: torcedor preso;
Maurício Ernesto Hildebrando da Silva: torcedor preso;
Thiago Amorim Melo: torcedor preso;
Tales Augusto dos Santos Alcântara: torcedor foragido;
Igor Souza de Oliveira: torcedor foragido.
O advogado Gilberto Quintanilha, que defende 11 réus, afirmou à reportagem que a acusação não procede e que os acusados irão provar que não participaram de nenhuma agressão.
O advogado Jacob Filho, que defende o presidente da Mancha não quis comentar o assunto. As defesas dos outros réus não foram encontradas para comentar o assunto.
