Com a taxa Selic em 15% ao ano após a última alta do Copom, investidores buscam ativos que unam valuation descontado e geração de renda consistente. Nesse cenário, especialistas destacam três ações de baixo custo e dois fundos imobiliários com potencial de valorização:
1. Companhia Energética de Minas Gerais (CMIG4)
Negociada a cerca de 4,8× lucros projetados (P/L), a Cemig mantém dividend yield histórico acima de 8% e se beneficia de um portfólio diversificado em geração e distribuição, conferindo estabilidade mesmo em momentos de volatilidade.
2. Sanepar (SAPR4)
Com P/L de 5,2× e fluxo de caixa robusto, a Sanepar vem ampliando suas concessões, o que deve elevar sua receita nos próximos trimestres. Analistas apontam dividend yield estimado em torno de 7% para 2025.
3. Engie Brasil (EGIE3)
A líder em energia renovável apresenta múltiplo de 6,1× P/L e payout acima de 90%. Seu pipeline de projetos eólicos e solares agrega visibilidade à geração de caixa e ao pagamento de dividendos semestrais.
4. KNRI11 (Kinea Renda Imobiliária)
Focado em lajes corporativas e galpões logísticos, o KNRI11 entrega dividend yield médio de 9% ao ano, com baixo nível de vacância e contratos de longo prazo, garantindo previsibilidade de receita.
5. HGLG11 (CSHG Logística)
Especializado em imóveis logísticos de alto padrão, o HGLG11 distribui rendimentos mensais que somam cerca de 8,5% ao ano, aproveitando o crescimento do e-commerce e a demanda por centros de distribuição.
Montando sua estratégia
Para equilibrar risco e retorno, especialistas recomendam destinar até 20% do portfólio a ações com valuation atrativo e aproximadamente 15% a FIIs de papel e logística. Essa combinação pode reduzir volatilidade e oferecer retorno competitivo no médio prazo.
Em um ambiente de juros elevados, misturar ações de baixo múltiplo com fundos imobiliários de qualidade é uma forma eficaz de buscar valorização de capital e renda passiva. Com disciplina e diversificação, essas cinco opções podem ser a base de uma carteira preparada para 2025.
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