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O crime ocorreu na última terça-feira, 1º, quando os envolvidos conseguiram transferir recursos de contas pertencentes a oito instituições financeiras. O caso, que já é considerado o maior ataque cibernético da história dentro do BC, será investigado pela Polícia Federal (PF).Como o ataque aconteceuDe acordo com as primeiras informações, os criminosos utilizaram credenciais vazadas, logins e senhas de clientes da C&M Software, para acessar os sistemas da companhia e executar as movimentações fraudulentas.Por conta do incidente, o Banco Central determinou o desligamento do acesso das instituições financeiras às infraestruturas operadas pela C&M. O objetivo é preservar o restante do sistema e evitar novas invasões.“A C&M Software, prestadora de serviços de tecnologia para instituições provedoras de contas transacionais que não possuem meios de conexão própria, comunicou ataque à sua infraestrutura tecnológica”, informou o BC em nota oficial.A C&M atua principalmente no desenvolvimento de soluções para o ecossistema de pagamentos instantâneos e faz a interface de comunicação entre bancos e o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB).O que dizem a empresa e as autoridadesEm nota, a C&M Software confirmou ter sido “vítima direta” do ataque hacker e explicou que os invasores usaram credenciais de clientes para tentar acessar sistemas e serviços da companhia de forma indevida. A empresa destacou que seus sistemas críticos seguem “íntegros e operacionais”, e que todos os protocolos de segurança foram acionados.“Por orientação jurídica e em respeito ao sigilo das apurações, a C&M não comentará detalhes do processo, mas reforça que está colaborando integralmente com as investigações da Polícia Federal, do Banco Central e da Polícia Civil de São Paulo”, afirmou a empresa.