Homem é preso após forjar própria morte para tentar escapar de investigação por homicídio em MG


Crime ocorreu em maio, na zona rural de São Domingos das Dores. Corpo da vítima foi carbonizado e encontrado com a cabeça esmagada. Homem é encontrado carbonizado em lavoura de café em São Domingos das Dores
Polícia Militar/Divulgação
Um homem de 42 anos foi preso nesta quarta-feira (2), em São Paulo, suspeito de matar um colega de trabalho, carbonizar o corpo e forjar a própria morte para tentar escapar da investigação. O crime ocorreu no dia 11 de maio no Córrego dos Tibúrcios, zona rural de São Domingos das Dores, no Leste de Minas Gerais.
A prisão foi realizada a partir de um pedido feito pelo Ministério Público de Minas Gerais, por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Inhapim, em conjunto com a Polícia Civil. O homem é acusado de homicídio qualificado por motivo fútil e meio cruel, além de ocultação e vilipêndio de cadáver, incêndio e fraude processual.
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O crime
De acordo com o inquérito, a vítima e o investigado estavam trabalhando em uma fazenda e, como não tinham residência fixa, dormiam em um cômodo de ferramentas dentro da lavoura. No dia seguinte ao crime, o proprietário da fazenda encontrou um corpo carbonizado, enrolado em um pano de café, com a cabeça esmagada, no meio da plantação.
Documentos encontrados no alojamento levaram inicialmente à conclusão de que o homem morto seria aquele a quem os pertences pertenciam. No entanto, com o avanço das investigações e análise de câmeras de segurança e depoimentos de moradores, a polícia descobriu que o homem tido como morto na verdade estava vivo e havia fugido.
Segundo o Ministério Público, o investigado teria deixado intencionalmente seus próprios documentos e objetos pessoais no local do crime, enquanto fugia levando pertences da vítima, na tentativa de dificultar sua identificação e confundir as autoridades sobre a autoria do homicídio.
Prisão e processo
O pedido de prisão preventiva foi fundamentado pela gravidade do crime, pela tentativa de obstrução da investigação e para garantir a aplicação da lei penal. A prisão foi decretada pela Justiça e cumprida com apoio da Polícia Civil de São Paulo.
A ação penal tramita na 1ª Vara Cível, Criminal e de Execuções Penais da Comarca de Inhapim. Segundo o Ministério Público, a prisão representa um avanço no combate à impunidade e aos crimes graves na região.
Corpo de um homem é encontrado cabonizado
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