
A atitude da ex-funcionária levou a Polícia Civil a batizar a operação de Make Up, em referência a quem inventa histórias mentirosas. Parte dos itens furtados da casa da vítima foi recuperada na sexta-feira, no Bairro Jardim Botânico, em Uberlândia. Os crimes ocorriam desde janeiro. Confrontada, a diarista confessou que os itens foram furtados da casa da patroa
Polícia Civil/Divulgação
A diarista de 46 anos, indiciada por furtar R$ 700 mil em bens da patroa, uma empresária de 38 anos, teria criado versões sobre o sumiço dos itens para não ser considerada suspeita pela empregadora.
Parte dos objetos foi encontrada na última sexta-feira (4), na residência da ex-funcionária, no Bairro Jardim Botânico, em Uberlândia. O nome da investigada não foi divulgado pelas autoridades.
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De acordo com a Polícia Civil, a mulher se aproveitou da confiança da vítima e criava histórias que levavam a empresária a acreditar que os objetos haviam sido furtados por outras pessoas. A diarista só passou a ser considerada suspeita depois de publicar uma foto nas redes sociais usando uma roupa da patroa.
A tentativa da empregada de se esquivar da autoria do crime motivou a Polícia Civil a batizar a operação de Make Up, em referência a pessoas que inventam histórias.
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Diarista realizava pequenos furtos em dias alternados
A investigação apontou que os furtos começaram em janeiro, na casa da empresária, no Bairro Novo Mundo, onde a diarista trabalhava semanalmente.
Segundo a polícia, os objetos eram levados em pequenas quantidades e em dias alternados. A mulher prestava serviços para a vítima havia dois anos e, aproveitando-se da relação de confiança, furtava os bens de forma gradual.
Entre os itens recuperados estão óculos, sapatos, brincos, relógios, bolsas e produtos de beleza. De acordo com a empresária, o prejuízo é estimado em R$ 700 mil, principalmente por causa de joias de alto valor.
O material recuperado será devolvido à vítima.
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