Conta de consumo era referente ao consumo de 28 canecas de chopes e a taxa de serviço. Ele foi colocado em liberdade provisória sem o pagamento de fiança. Conta de consumo do militar era referente ao consumo de 28 canecas de chopes
Arquivo pessoal
O cabo do Exército Brasileiro, de 26 anos, que foi preso após consumir 28 canecas de chopes e fazer confusão para não pagar a conta em um bar de Boa Vista, foi solto durante audiência de custódia. O g1 teve acesso à decisão da Justiça nessa terça-feira (8).
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A decisão foi assinada pelo juiz Daniel Damasceno Amorim Douglas, do Núcleo de Plantão Judicial e Audiências de Custódia (Nupac), no último sábado (5). Ele concedeu liberdade provisória sem o pagamento de fiança.
Apesar de ser colocado em liberdade, o militar ainda terá de cumprir as seguintes medidas cautelares:
Comparecer mensalmente perante a Vara Criminal;
Apresentar comprovante de endereço no prazo de 10 dias;
Comunicar qualquer mudança de endereço;
Comparecer todas as vezes que for intimado para atos da eventual instrução criminal.
O caso aconteceu na madrugada de sábado em um bar no bairro São Vicente, zona Sul da capital roraimense. A cobrança, no valor de R$ 544,40, era referente ao consumo das bebidas e da taxa de serviço.
A confusão começou quando o militar se recusou a pagar a comanda referente ao consumo de chope, conforme o relato de funcionários. Após insistência, ele disse que iria até o carro buscar o dinheiro para fazer o pagamento. Um segurança do estabelecimento, por precaução, o acompanhou.
No caminho, o suspeito se exaltou e disse ao segurança que pegaria uma arma de fogo no carro. Diante disso, o segurança imobilizou o cabo até a chegada da Polícia Militar.
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Quando os policiais chegaram ao local, o militar estava “visivelmente embriagado”. Os PMs tentaram intermediar para que o impasse fosse resolvido no local, mas o cabo xingou os agentes, usando expressões como “seus filhos da put*” e “soldadinho de merda”, e acabou preso.
O militar foi levado à Central de Flagrantes da Polícia Civil, onde foi estipulada uma fiança no valor de R$ 5 mil, mas ele não pagou e o caso foi encaminhado para audiência de custódia.
Em nota, o Exército informou que acompanha o caso. Disse ainda que “no âmbito militar, será instaurado um procedimento administrativo para verificar a atitude do militar envolvido, respeitando os princípios do contraditório e da ampla defesa durante todo o processo.”
Na delegacia, o caso foi registrado como desacato e fraude a credores.
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