Vice-presidente criticou possível aumento de tarifas comerciais em eventual governo Trump, mas disse que o Brasil manterá postura de diálogo. O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou nesta segunda-feira (8) que o Brasil considera injusta a proposta do ex-presidente norte-americano Donald Trump de aumentar tarifas de importação sobre produtos brasileiros. Apesar disso, Alckmin afirmou que o país manterá uma postura diplomática caso Trump volte à presidência dos Estados Unidos.
“Eu não vejo nenhuma razão para aumento de tarifa em relação ao Brasil. O Brasil não é problema para os EUA, é importante sempre reiterar”, afirmou o vice-presidente.
Segundo Alckmin, os Estados Unidos têm superávit na balança comercial com o Brasil, o que, na visão do governo brasileiro, elimina qualquer justificativa econômica para medidas protecionistas.
“Os EUA realmente têm um déficit na balança comercial, mas com o Brasil têm superávit. Dos 10 produtos que eles mais exportam para nós, 8 têm alíquota zero, não pagam imposto. Então, é uma medida que, em relação ao Brasil, é injusta e prejudica a própria economia americana”, disse.
O vice-presidente citou o setor siderúrgico como exemplo de integração entre as duas economias.
“Vamos pegar o caso do aço: nós somos o terceiro comprador do carvão siderúrgico americano. Fazemos o produto semi elaborado e vendemos para os EUA, que produzem o aço final. Se eles impõem tarifas, vão acabar encarecendo a própria economia americana.”
Apesar da crítica, Alckmin defendeu que o Brasil mantenha um tom sereno nas relações com Washington.
“Não vamos mudar o tom. Tem que ser o mesmo. Nós temos 200 anos de amizade com os EUA”, declarou.
“Eu não vejo nenhuma razão para aumento de tarifa em relação ao Brasil. O Brasil não é problema para os EUA, é importante sempre reiterar”, afirmou o vice-presidente.
Segundo Alckmin, os Estados Unidos têm superávit na balança comercial com o Brasil, o que, na visão do governo brasileiro, elimina qualquer justificativa econômica para medidas protecionistas.
“Os EUA realmente têm um déficit na balança comercial, mas com o Brasil têm superávit. Dos 10 produtos que eles mais exportam para nós, 8 têm alíquota zero, não pagam imposto. Então, é uma medida que, em relação ao Brasil, é injusta e prejudica a própria economia americana”, disse.
O vice-presidente citou o setor siderúrgico como exemplo de integração entre as duas economias.
“Vamos pegar o caso do aço: nós somos o terceiro comprador do carvão siderúrgico americano. Fazemos o produto semi elaborado e vendemos para os EUA, que produzem o aço final. Se eles impõem tarifas, vão acabar encarecendo a própria economia americana.”
Apesar da crítica, Alckmin defendeu que o Brasil mantenha um tom sereno nas relações com Washington.
“Não vamos mudar o tom. Tem que ser o mesmo. Nós temos 200 anos de amizade com os EUA”, declarou.