
Armas, munições e celulares foram apreendidos durante operação em Bayeux
Reprodução/Polícia Civil
A Polícia Civil investiga se uma arma apreendida em uma operação no município de Bayeux foi utilizada na chacina da Praia do Sol, em João Pessoa, quando quatro pessoas foram mortas e duas ficaram feridas durante uma festa. A ação aconteceu nesta quarta-feira (16), em uma região conhecida como Casa dos Artistas.
De acordo com o delegado Douglas Gargia, durante a operação, dois homens foram presos, sendo um por tráfico de drogas e outro por tráfico e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. Segundo ele, os dois presos não têm envolvimento com a chacina.
Um terceiro suspeito, que teria relação com a chacina, conseguiu fugir durante a operação. No entanto, uma arma foi apreendida e passará por uma perícia técnica para confirmar a relação com o crime.
O delegado afirmou que os três suspeitos são membros de uma facção criminosa do Rio de Janeiro, que tenta se estabelecer no município. Outra arma, munições e celulares também foram apreendidas durante a operação.
Em entrevista à TV Cabo Branco, a delegada Luísa Correia afirmou que o Núcleo de Homicídios de João Pessoa estava em contato com os delegados do município de Bayeux para verificar a relação entre os suspeitos e o crime, após indícios de que um dos envolvidos com o crime estava na região.
Relembre o caso
Vítimas da chacina na Praia do Sol, da esquerda para a direita: Welton Rodrigues, Rafael Daniel, Maria Clara e Danyelle Cristina.
Reprodução/TV Cabo Branco
O ataque aconteceu na madrugada do domingo (6), durante uma festa. A Polícia Civil detalhou que os suspeitos chegaram em duas motos e saíram atirando em todas as pessoas que estavam na casa comemorando uma festa. Houve correria e quatro pessoas morreram.
As vítimas foram identificadas como Danyelle Cristina Andrade da Silva, de 20 anos, Maria Clara Henriques da Costa, de 21 anos, Welton Rodrigues de Sousa, de 20 anos, e Rafael Daniel dos Santos Gomes, de 20 anos.
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As quatro vítimas que morreram foram enterradas na segunda-feira (7), no cemitério do Cristo. Maria Clara estava grávida de três meses.
A principal linha de investigação da Polícia Civil é de que o crime tenha relação com disputa entre facções.
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