Pâmela Volp é absolvida em processo de notas fiscais falsas por falta de provas


A ex-vereadora Pâmela Volp teve o mandato cassado na Câmara de Uberlândia por conta da operação “Má Impressão”.
PREP
A ex-vereadora de Uberlândia, Pâmela Volp, foi absolvida por falta de provas no processo que investigava denúncias de peculato, desvio e lavagem de dinheiro. A decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) não cabe recurso e é referente à operação “Má Impressão”, que prendeu ela e outros 22 vereadores, em 2019, em ação que investigou a emissão de notas fiscais frias por gráficas na Câmara.
De acordo com o juiz André Ricardo Botasso, não houve provas suficientes para comprovar o envolvimento de Pâmela no esquema de desvio de recursos da extinta verba indenizatória investigado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Ela também teve o mandato cassado meses depois.
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No processo, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) afirmou que a durante o mandato de vereadora, ela teria movimentado R$ 183 mil.
No entanto, mesmo absolvida nesse processo, Pâmela Volp permanecerá presa. Ela cumpre pena de mais de 30 anos de prisão no Presídio Professor Jacy de Assis, por envolvimento em outros crimes, como exploração sexual de mulheres transexuais e tentativa de homicídio.
Em nota, a advogada da ex-vereadora, Fabiane Martins, afirmou que a Justiça confirmou a tese da defesa e reconheceu a inocência dela.
O g1 entrou em contato com o MPMG e aguarda retorno.
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Operação “Má Impressão”
A operação do Gaeco foi realizada em dezembro de 2019, em Uberlândia, e investigava desvio de recursos da verba indenizatória de gabinete por meio de uso de notas fiscais frias de gráficas. Nela, 19 vereadores em exercício e dois afastados à época foram presos.
Mandados também foram cumpridos em 13 gráficas, quando empresários foram presos temporariamente. Os empresários donos de gráficas que estavam em prisão temporária foram ouvidos e fizeram acordos.
Alguns vereadores renunciaram ao cargo, outros entregaram documentos e foram liberados. A maior parte seguiu presa no Presídio Professor Jacy de Assis, sendo que o último deixou a prisão em 23 de janeiro de 2020.
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