As medidas restritivas decretadas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), executadas nesta sexta-feira (18), têm ligação com o inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal contra o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro.
A apuração foi aberta no fim de maio deste ano na Corte, a pedido da Procuradoria-Geral da República. No começo do mês, o inquérito foi prorrogado por mais 60 dias.
O que dizia o pedido de abertura de inquérito
O pedido foi feito pela Procuradoria-Geral da República, que concluiu pela necessidade de investigar a atuação do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos contra autoridades brasileiras.
Nesse contexto, a PGR citou postagens em redes sociais e entrevistas a veículos de imprensa dadas por Eduardo Bolsonaro.
Segundo a Procuradoria, desde o ano passado o deputado vem “reiteradamente e publicamente afirmando que está se dedicando a conseguir do governo dos Estados Unidos a imposição de sanções contra integrantes do Supremo Tribunal Federal”.
No documento, a PGR destacou o tom intimidatório das declarações de Eduardo Bolsonaro contra agentes públicos.
“Há um manifesto tom intimidatório para os que atuam como agentes públicos, de investigação e de acusação, bem como para os julgadores na Ação Penal, percebendo-se o propósito de providência imprópria contra o que o sr. Eduardo Bolsonaro parece crer ser uma provável condenação”, diz o documento da Procuradoria.
Outro trecho mencionou a tentativa de interferência no andamento do processo envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro.
“As evidências conduzem à ilação de que a busca por sanções internacionais a membros do Poder Judiciário visa a interferir sobre o andamento regular dos procedimentos de ordem criminal, inclusive ação penal, em curso contra o sr. Jair Bolsonaro e aliados”, prossegue outro trecho.
Prorrogação
No dia 7, A apuração foi prorrogada por mais 60 dias, por decisão do magistrado, considerando a “a necessidade de prosseguimento das investigações, com a realização de diligências ainda pendentes”.
Interferência nas investigações
No começo de julho, Moraes já tinha identificado que o deputado licenciado continuava tentando interferir nas investigações contra o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro.
De acordo com o ministro, no dia 29 de junho, Eduardo Bolsonaro publicou uma mensagem na rede social X (antigo Twitter), que, segundo Moraes, configura nova tentativa de embaraço à apuração que envolve Jair Bolsonaro.
Na postagem, Eduardo mostra um ato com Jair Bolsonaro, no qual o ex-presidente diz: “Faça o Brasil grande novamente”, em referência ao slogan do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, “Make America great again”.
Eduardo se licenciou do mandato para se mudar para os EUA. Ele é tido como um interlocutor da família com o governo Trump.
Na postagem, Eduardo ressalta a fala de que Moraes precisa sofrer sanções dos EUA, senão o país vai passar pelo mesmo que o Brasil. Ele e o pai alegam que há perseguição ao ex-presidente no processo de tentativa de golpe de Estado.
O ministro determinou a adição da postagem e do vídeo associado aos autos, além do envio do material à Procuradoria-Geral da República (PGR) para manifestação.
“No dia 29/6/2025, o investigado Eduardo Nantes Bolsonaro realizou postagem na rede social X […] Verifica-se que o investigado permanece praticando condutas com o objetivo de interferir e embaraçar o regular andamento da AP 2.668/DF, que já se encontra em fase de apresentação de alegações finais pelas partes”, escreveu o magistrado.
Reações após tarifaço
Depois do anúncio do aumento de tarifas determinado pelo presidente Donald Trump contra o Brasil, Eduardo Bolsonaro também voltou a ser alvo de pedidos de investigação e de medidas cautelares. As solicitações foram feitas por deputados alinhados ao governo.
A apuração foi aberta no fim de maio deste ano na Corte, a pedido da Procuradoria-Geral da República. No começo do mês, o inquérito foi prorrogado por mais 60 dias.
O que dizia o pedido de abertura de inquérito
O pedido foi feito pela Procuradoria-Geral da República, que concluiu pela necessidade de investigar a atuação do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos contra autoridades brasileiras.
Nesse contexto, a PGR citou postagens em redes sociais e entrevistas a veículos de imprensa dadas por Eduardo Bolsonaro.
Segundo a Procuradoria, desde o ano passado o deputado vem “reiteradamente e publicamente afirmando que está se dedicando a conseguir do governo dos Estados Unidos a imposição de sanções contra integrantes do Supremo Tribunal Federal”.
No documento, a PGR destacou o tom intimidatório das declarações de Eduardo Bolsonaro contra agentes públicos.
“Há um manifesto tom intimidatório para os que atuam como agentes públicos, de investigação e de acusação, bem como para os julgadores na Ação Penal, percebendo-se o propósito de providência imprópria contra o que o sr. Eduardo Bolsonaro parece crer ser uma provável condenação”, diz o documento da Procuradoria.
Outro trecho mencionou a tentativa de interferência no andamento do processo envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro.
“As evidências conduzem à ilação de que a busca por sanções internacionais a membros do Poder Judiciário visa a interferir sobre o andamento regular dos procedimentos de ordem criminal, inclusive ação penal, em curso contra o sr. Jair Bolsonaro e aliados”, prossegue outro trecho.
Prorrogação
No dia 7, A apuração foi prorrogada por mais 60 dias, por decisão do magistrado, considerando a “a necessidade de prosseguimento das investigações, com a realização de diligências ainda pendentes”.
Interferência nas investigações
No começo de julho, Moraes já tinha identificado que o deputado licenciado continuava tentando interferir nas investigações contra o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro.
De acordo com o ministro, no dia 29 de junho, Eduardo Bolsonaro publicou uma mensagem na rede social X (antigo Twitter), que, segundo Moraes, configura nova tentativa de embaraço à apuração que envolve Jair Bolsonaro.
Na postagem, Eduardo mostra um ato com Jair Bolsonaro, no qual o ex-presidente diz: “Faça o Brasil grande novamente”, em referência ao slogan do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, “Make America great again”.
Eduardo se licenciou do mandato para se mudar para os EUA. Ele é tido como um interlocutor da família com o governo Trump.
Na postagem, Eduardo ressalta a fala de que Moraes precisa sofrer sanções dos EUA, senão o país vai passar pelo mesmo que o Brasil. Ele e o pai alegam que há perseguição ao ex-presidente no processo de tentativa de golpe de Estado.
O ministro determinou a adição da postagem e do vídeo associado aos autos, além do envio do material à Procuradoria-Geral da República (PGR) para manifestação.
“No dia 29/6/2025, o investigado Eduardo Nantes Bolsonaro realizou postagem na rede social X […] Verifica-se que o investigado permanece praticando condutas com o objetivo de interferir e embaraçar o regular andamento da AP 2.668/DF, que já se encontra em fase de apresentação de alegações finais pelas partes”, escreveu o magistrado.
Reações após tarifaço
Depois do anúncio do aumento de tarifas determinado pelo presidente Donald Trump contra o Brasil, Eduardo Bolsonaro também voltou a ser alvo de pedidos de investigação e de medidas cautelares. As solicitações foram feitas por deputados alinhados ao governo.