O fundo imobiliário MANA11 divulgou nesta quinta-feira (17/07/2025) seu último relatório gerencial com resultados referentes a junho. O fundo manteve sua estratégia conservadora e diversificada, reportando receita total de R$ 4,44 milhões no mês, com dividendos de R$ 0,11 por cota, mantendo a estabilidade que já se estende por quatro meses consecutivos.
Negociado atualmente a R$ 8,74 por cota — abaixo do preço justo estimado em R$ 9,29 — o MANA11 apresenta um dividend yield anualizado em torno de 14,4%, com uma rentabilidade mensal de 1,24% em junho, superior a 1% de forma consistente.
Destaques do resultado operacional
Em junho, a maior parte da receita do fundo veio dos CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários), que representaram R$ 3,8 milhões. Também houve ganhos com FIIs (R$ 533 mil), caixa em renda fixa (R$ 56 mil) e um lucro expressivo com ações listadas, somando R$ 12,9 mil.
Composição da Receita – Junho/2025 | Valor (R$) | % da Receita |
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CRIs | 3.800.000 | 85,6% |
FIIs | 533.000 | 12,0% |
Caixa (renda fixa) | 56.000 | 1,3% |
Ações | 12.976 | 0,3% |
Total | 4.442.000 | 100% |
Previsibilidade dos dividendos
O fundo reiterou a projeção de distribuição entre R$ 0,10 e R$ 0,12 por cota para o terceiro trimestre de 2025, mantendo o patamar atual de R$ 0,11 por cota como referência. Desde meados de 2022, o MANA11 sustenta pagamentos consistentes entre R$ 0,10 e R$ 0,12, demonstrando resiliência.
Além disso, o fundo acumula resultados não distribuídos, reforçando a expectativa de estabilidade ou até de incremento nos rendimentos futuros.
Estratégia e alocação dos investimentos
O MANA11 permanece com 98,4% dos recursos alocados em ativos-alvo, com forte presença em crédito estruturado (CRIs), responsável por 96,2% do portfólio. O restante está distribuído entre cotas de outros FIIs (14,2%), incorporações (6,2%), ações listadas (1,8%) e caixa (2%).
Entre os CRIs, a alocação é equilibrada entre indexadores: 51% atrelados ao IPCA e 49% ao CDI, o que protege o fundo diante de diferentes cenários macroeconômicos.
No mês, a gestora destacou ganhos relevantes com ações da Tenda (+108%) e da SN (+62%), além de manter um portfólio diversificado em 23 fundos imobiliários e quatro ações.
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