GGRC11 ou GARE11: qual fundo imobiliário de tijolo vale mais a pena hoje?

Com preços acessíveis e dividendos robustos, GGRC11 e GARE11 surgem como duas opções atraentes para quem busca investir em fundos imobiliários de tijolo. Ambos se destacam por sua solidez, mas apresentam diferenças relevantes em termos de preço, diversificação, vacância e alavancagem. Nesta matéria, comparamos os principais indicadores para ajudar você a decidir qual fundo pode ser a melhor escolha no momento.

Comparativo dos principais números

A seguir, os principais dados dos dois fundos, atualizados em julho de 2025:

Indicador GGRC11 GARE11
Preço por cota (R$) 9,83 9,00
P/VP 0,86 0,99
Preço justo estimado (R$) 11,35 9,20
Dividend Yield (últimos 12m) 12,1% 11,6%
Patrimônio líquido (R$ bi) 1,55 1,33
Área bruta locável (m²) 605.000 502.000
Número de imóveis 33 (em expansão) 39 (em redução)
Vacância física (%) 1,4 0
Número de inquilinos 22 6
Tipologia de imóveis Logístico, industrial, híbrido Logístico, renda urbana
Alavancagem estimada (%) ~20–26% ~26%

Preço justo e alta liquidez

O GARE11 é negociado atualmente muito próximo do seu valor patrimonial (P/VP de 0,99), o que indica um potencial de valorização limitado no curto prazo. Sua liquidez média diária supera R$ 6 milhões, facilitando a compra e venda de cotas.

Contratos longos e inadimplência zero

Com contratos atípicos e prazo médio de 12 anos, o fundo tem segurança nos recebíveis. Conta com seis locatários de alto grau de crédito e não apresenta vacância física ou financeira.

Distribuição geográfica

Possui imóveis em 14 estados, com forte presença em São Paulo. Sua área bruta locável tende a cair para 400–500 mil m² após a venda de ativos.

Destaques do GGRC11

Desconto atrativo e potencial de valorização

O GGRC11 é negociado com cerca de 14% de desconto em relação ao seu valor patrimonial (P/VP de 0,86), o que aumenta seu potencial de retorno por valorização da cota.

Diversificação superior

O fundo conta com 22 inquilinos e três tipologias de imóveis. Grande parte dos contratos vencem após 2030, mas são mais curtos que os do GARE11. Sua diversificação reduz riscos em caso de inadimplência de um locatário.

Maior foco em logística

O portfólio é mais concentrado em imóveis logísticos — 15 deles —, o que contribui para uma área bruta locável maior, mesmo com menos imóveis.

Alavancagem: ponto de atenção

Ambos os fundos apresentam alavancagem na casa dos 20% a 26%, proveniente principalmente de CRIs. No caso do GARE11, a venda de ativos em andamento deve reduzir essa dívida e fortalecer o caixa. O GGRC11, por sua vez, também está gerindo novas aquisições e dívidas de forma controlada.

O post GGRC11 ou GARE11: qual fundo imobiliário de tijolo vale mais a pena hoje? apareceu primeiro em O Petróleo.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.