A energia eólica consolidou-se como um dos pilares da matriz energética brasileira e segue em expansão. Em pouco mais de uma década, o país investiu mais de R$ 210 bilhões no setor, alcançando a 6ª posição mundial em capacidade acumulada, com 31 gigawatts (GW) de geração comercial.
Atualmente, o Brasil conta com 139 parques eólicos e mais de 11 mil aerogeradores em operação, distribuídos por 12 estados, sendo a grande maioria no Nordeste — região que se destaca por sua geografia favorável aos ventos constantes e fortes.
Rio Grande do Norte, Bahia e Piauí: os gigantes dos ventos
Entre os estados, o Rio Grande do Norte é o maior produtor de energia eólica do Brasil. Com 248 parques instalados, cerca de 3.000 aerogeradores e capacidade de quase 8.000 megawatts (MW), o estado lidera com folga.
Na sequência, a Bahia ocupa o segundo lugar, com 276 parques, mais de 2.800 aerogeradores e aproximadamente 7.600 MW de potência instalada. O terceiro colocado é o Piauí, que já conta com 108 parques, mais de 1.200 aerogeradores e capacidade próxima a 3.500 MW.
Outros estados nordestinos que aparecem no ranking são Ceará, Pernambuco, Maranhão, Paraíba e Sergipe, consolidando a região como a mais importante para a energia dos ventos no Brasil.
Drone agrícola brasileiro promete revolucionar pulverização
Além do protagonismo em energia limpa, a tecnologia brasileira também avança na agricultura. Um exemplo é o Arpia P17, drone agrícola que realizou seu primeiro voo oficial no interior de São Paulo. Desenvolvido pela startup Psyche Aerospace, o equipamento é projetado para ser o maior drone de pulverização do mundo.
O Arpia P17 tem velocidade operacional de até 85 km/h, podendo alcançar velocidade de cruzeiro de 160 km/h. Projetado para operar a 4 a 6 metros de altura e chegar a até 100 metros em cruzeiro, ele pesa 160 kg vazio e pode atingir até 720 kg de peso máximo de decolagem, com rotores capazes de suportar até 180 kg cada. O modelo em exibição foi o sexto protótipo da empresa e deve entrar em produção em escala em breve.
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