Investigado por decapitar e atear fogo em corpo de homem em MG terá sanidade mental avaliada


Homem é preso suspeito de decapitar e atear fogo em corpo do vizinho em Ponto Chique
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) irá solicitar exame para avaliar a sanidade mental do investigado por decapitar e atear fogo no corpo de um homem em Ponto Chique. Familiares disseram que ele faz tratamento por conta de problemas mentais e relataram que ele já teve um surto psicótico em 2024.
A PC quer entender a motivação e a dinâmica do crime, objetivando garantir que o caso tenha uma conclusão técnica e justa.
Uma equipe de peritos esteve na localidade de Pé da Serra para coletar elementos que irão ser utilizados na apuração dos fatos, que contará ainda com o laudo de necropsia. Familiares do investigado e testemunhas devem ser ouvidas em breve.
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O investigado teve sua prisão em flagrante ratificada e já foi encaminhado ao sistema prisional. Ele permaneceu em silêncio durante todo o tempo em que esteve na delegacia da Polícia Civil em São Francisco. A defesa afirmou que não irá se manifestar.
Corpo parcialmente queimado foi encontrado na casa da vítima
Carla Marques/ Inter TV
Sobre o caso
Nessa segunda-feira (21), a cabeça de um homem foi encontrada dentro de um saco plástico escondido em uma árvore na zona rural de Ponto Chique. O restante do corpo foi achado parcialmente carbonizado na casa da vítima, que foi identificada como Luiz Gonzaga Pereira Prates, de 50 anos. Ele era conhecido da família do suspeito e também morava na comunidade de Pé da Serra.
Segundo a Polícia Militar, uma equipe esteve no local ao ser chamada pelos advogados do homem apontado como autor do crime. O pai dele percebeu que ele andava com um saco com marcas de sangue, com um volume arredondado e chegou a visualizar uma cabeça.
Cabeça estava em um saco escondido numa árvore
Polícia Militar/Divulgação
O sargento Douglas Liberato, da PM, explicou que o homem não ofereceu resistência à prisão, mas também não atendeu a nenhum comando dos policiais. Os advogados disseram que ele está com problemas mentais e faz tratamento.
“O pai dele nos levou até o local onde a cabeça estaria [uma árvore no terreno da família]. Chegando lá, foi visto um objeto dentro de um saco, porém devido estar oculto foi solicitado ao perito a possibilidade de manusear para identificar se havia uma cabeça. Após autorização, conseguimos verificar que se tratava de uma cabeça”.
Em seguida, os policiais foram até a casa da vítima e acharam o restante do corpo na cozinha, onde havia um machado com marcas de sangue. Segundo a PM, também foram encontradas marcas de sangue perto de uma cama na sala. Tudo indica que o homem foi morto nesse local e levado para a cozinha.
No momento da prisão, o homem permaneceu em silêncio e não revelou o que teria motivado o crime. No entanto, familiares informaram à Polícia Militar que, durante uma crise psicótica em 2024, ele relatou ter sido abusado pela vítima na infância.
Vítima foi identificada como Luiz Gonzaga Pereira Prates, de 50 anos
Arquivo pessoal
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