O atacante Rony retirou a ação judicial que entrou contra o Atlético-MG por atrasos no pagamento de verbas salariais, como FGTS, luvas (formas de bônus oferecida no momento da contratação) e direitos de imagem. A informação foi confirmada ao BHAZ pela assessoria do clube nesta quarta-feira (23).
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Rony teria pedido ainda a rescisão indireta do contrato com o time. A informação, no entanto, foi negada pelo Chief Sports Officer (CSO) do Atlético-MG, Paulo Bracks. Em entrevista ao GE, Bracks disse que as demandas do atacante são referentes apenas a questões financeiras e que Rony não pediu para deixar o Galo e cumpriu os compromissos dele normalmente nessa terça-feira (22).
Os jogadores Gustavo Scarpa, Guilherme Arana e Igor Gomes também notificaram o clube extrajudicialmente pelos seguidos atrasos, mas, segundo a assessoria, essas notificações foram feitas em outras ocasiões. “Esse procedimento é comum no futebol e nas relações comerciais em geral, quando ocorre algum tipo de atraso”, explicou o comunicado.
O Galo informou ainda que os salários (CLT) estão “rigorosamente em dia”, tendo atrasado somente uma parcela dos direitos de imagens por dois dias.
Rony foi contratado no início do ano pelo Atlético. O atacante chegou ao clube após negociação avaliada em R$ 40 milhões.
A dívida do Atlético supera a cifra de R$ 2 bilhões, o que tem levado o clube a atrasar diversos pagamentos para jogadores e outros clubes.
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